Talvez a intensidade da emoção que o torcedor do Palmeiras sinta neste sábado não seja tão forte quanto a que sentiu no dia 18 de novembro do ano passado, quando o chute de Vagner Love, desviado pelo carrinho de Adalberto Román, decretou o empate por 1 a 1 com o Flamengo e o consequente rebaixamento do Verdão. Talvez o torcedor palmeirense não volte às ruas para comemorar como fez no dia 11 de julho do mesmo 2012, quando a cabeçada de Betinho, quem diria, garantiu o empate por 1 a 1 com o Coritiba e o consequente título da Copa do Brasil. Mas volta
, sim, para o lugar que merece. Com o empate por 0 a 0 com o São Caetano, neste sábado, no Pacaembu, o Alviverde carimbou seu retorno para a elite do Campeonato Brasileiro.
Durante o jogo, o Verdão estreou o uniforme amarelo, menção ao histórico time de 1965, que representou a Seleção Brasileira na vitória por 3 a 0 sobre
o Uruguai, no Mineirão, naquele ano. Fez o debute justamente no jogo que representou, no Pacaembu, o retorno do orgulho do palmeirense. Que deve, enfim, voltar a torcer para seu time “em casa”, no repaginado Allianz Parque, no ano em que comemorará o aniversário de 100 anos.
O grito de gol ficou engasgado na garganta do torcedor, que achou que ele viria aos 38 minutos do primeiro tempo, quando o árbitro apitou e apontou para a marca da cal após choque do goleiro Rafael com Alan Kardec. Mas, depois de ouvir o auxiliar, o árbitro resolveu voltar atrás. O incidente arrancou reclamações dos jogadores do time da capital, já que, na sequência do lance, Wesley havia ficado em boas condições para marcar antes da paralisação da jogada.
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