![Setembro é um dos cinco meses de recesso na Câmara Municipal de Assu (Foto: Inter TV Cabugi)](https://s2.glbimg.com/gOgs58aviFiSn4e5mtpJmDqX6fA=/0x0:1920x1080/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/3/a/usvVkIQbKaM6rPeG8pvQ/camara-assu-01.jpg)
Uma lei aprovada pela Câmara de Vereadores de Assu, e sancionada pelo prefeito da cidade na semana passada, causou polêmica no município da região Oeste potiguar. É que, além do salário de R$ 8 mil, os parlamentares agora vão receber R$ 1.040 de auxílio alimentação.
O benefício para vereadores e servidores efetivos vai gerar um aumento de R$ 70 mil no gasto mensal da Casa. A medida é criticada por populares insatisfeitos que ressaltam que o Poder Legislativo do município ainda tem cinco meses de recesso por ano - inclusive neste mês de setembro. Assu tem pouco mais de 53 mil habitantes, de acordo com o IBGE.
O projeto da Mesa Diretora da Câmara foi aprovado unanimamente pelos 15 vereadores. Além dos parlamentares, os servidores de nível superior receberão R$ 351 de auxílio alimentação. Os de nível médio vão perceber aumento de R$ 157 e os demais, R$ 133,5.
A Câmara afirma que houve cortes de outros gastos como pagamento de telefone dos vereadores e repasses a blogueiros da cidade. Mas essa economia seria de R$ 7,5 mil - cerca de 10% do total do novo gasto anunciado.
Quando em atividade, a Câmara de Assu conta com duas sessões por semana, às terças e quintas-feiras, o que totaliza 56 reuniões plenárias por ano. Cada uma com duração de duas horas.
De acordo com o calendário anual do Legislativo, a Câmara tem sessões de março a maio e realiza um recesso em junho. Os vereadores voltam a trabalhar em julho e agosto e entram em novo recesso em setembro. Só voltam a trabalhar em outubro e novembro e contam com mais três meses de recesso, de dezembro a fevereiro.
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