![Autoridades da Polícia Militar participaram da reunião com representantes do Governo do RN para impedir paralisação (Foto: Heloísa Guimarães/Inter TV Cabugi)](https://s2.glbimg.com/HQbumeh1WLuvLqohu1-9pPGbCDQ=/0x0:1280x720/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/q/i/qrOGuRTZq8OeAFSA8hmg/whatsapp-image-2017-11-10-at-14.41.19.jpeg)
Os servidores da segurança pública do Rio Grande do Norte voltaram atrás e decidiram que não vão mais paralisar as atividades na segunda-feira (13). A decisão aconteceu depois de uma reunião na tarde desta sexta-feira (10) entre os representantes dos servidores e do governo do estado, com intermédio do Ministério Público. Em assembleia, já realizada no início da noite, as associações representativas dos oficiais, praças da PM e Corpo de Bombeiros legitimaram o pacto.
Os funcionários do Estado se mobilizaram nestes últimos dias em virtude dos atrasos salariais que estão acontecendo mês após mês no Rio Grande do Norte. De acordo com a Associação dos Bombeiros Militares do Rio Grande do Norte (ABM-RN), ficou decidido que os salários de outubro em atraso dos servidores da segurança pública, ativos e inativos, serão pagos até a próxima sexta (17).
Pagamentos
Inicialmente, como forma de apaziguar a situação de atraso nos pagamentos, o Governo anunciou que os salários dos servidores ativos da segurança pública, mais os dos agentes penitenciários, cairiam na segunda (13), justamente no dia em que estava prevista a paralisação. Contudo, a categoria se mobilizou para conseguir que os aposentados e pensionistas também recebessem.
Após a reunião desta sexta (10), ficou definido que policiais civis, servidores do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) e agentes penitenciários da ativa recebem na segunda (17). Os policiais militares e bombeiros da ativa e também os inativos recebem na sexta (17). Ao todo, segundo o MP, são R$ 58 milhões.
Os inativos do Itep, da Polícia Civil e dos agentes penitenciários não receberão neste momento. Segundo o que explica o procurador-geral de Justiça, Eudo Leite, existe uma lei que proíbe que os militares da atida, aposentados e pensionistas recebam os salários em momentos diferentes.
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