A fala do deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), de que “basta um soldado e um cabo” para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF), provocou reações intensas entre os ministros da Corte, responsável por resguardar o cumprimento da Constituição. Desde ontem, ao menos três ministros já vieram a público repudiar as declarações do filho do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), mas a mais forte veio justamente do decano do Supremo, o ministro Celso de Mello, que a tachou de “golpista”.
“Essa declaração, além de inconsequente e golpista, mostra bem o tipo (irresponsável) de parlamentar, cuja atuação no Congresso Nacional, mantida essa inaceitável visão autoritária, só comprometerá a integridade da ordem democrática e o respeito indeclinável que se deve ter pela supremacia da Constituição da República”, afirmou o magistrado, por escrito, ao jornal Folha de S.Paulo.
Segundo na linha de antecedência no Supremo, o ministro Marco Aurélio Mello afirmou que vivemos “tempos estranhos” e que a fala de Eduardo Bolsonaro representa uma falta de “respeito com as instituições pátrias”. “Vamos ver onde é que vamos parar”, complementou.
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