![Estudantes e servidores do IFRN e UFRN protestam contra cortes no orçamento das instituições â Foto: Rafael Barbosa/G1](https://s2.glbimg.com/v9TiCFE_UEM5QsHmsSVMbp0wLjo=/0x0:1040x780/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/2/Z/HRLqesQvmchXzjz2FOOQ/protesto3.jpeg)
Alunos e servidores de diferentes campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte protestaram nesta quarta-feira (8) contra os cortes orçamentários anunciados pelo Governo Federal. O ato começou em Natal, no cruzamento entre as avenidas Salgado Filho e Bernardo Vieira, em frente ao Campus Central do Instituto.
Por volta das 17h os manifestantes saíram em caminhada pela Avenida Salgado Filho, no sentido Zona Sul. Com faixas e cartazes, eles entoaram cantos e frases em defesa da educação e da ciência. O grupo fez nova parada na altura do Natal Shopping, na BR-101, bloqueando novamente o trânsito. O protesto foi encerrado por lá, pouco depois das 20h.
![Geissy Araújo, pós-doutoranda em neurociências do Instituto do Cérebro. â Foto: Rafael Barbosa/G1](https://s2.glbimg.com/vVbLOhdv3DOTJVoX7FMzFjH73iY=/0x83:1040x707/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/0/P/smTrFJSEGCHLLEySBGtQ/geissy-araujo.jpeg)
"A gente faz pesquisa de ponta em várias áreas, em várias linhas dentro da neurociência no Instituto do Cérebro e isso exige que a gente tenha financiamento, se a gente não tem vai acabar havendo uma saída de cientistas do país. Teve um movimento de retorno, da repatriação de cientistas em 2008 e 2009, onde muitas pessoas que saíram do país querendo ter melhores condições de trabalho, voltaram para o Brasil querendo construir uma ciência de primeiro mundo aqui. Mas agora vai ficar inviável porque a gente não tem como sustentar um laboratório, uma pesquisa se a gente não tem financiamento pra isso. E se a gente não tem como fazer pesquisa a educação vai ficar altamente comprometida", disse Geissy Araújo, pós-doutoranda em neurociências do Instituto do Cérebro.
Juntas, UFRN, IFRN e Ufersa tiveram cortes anunciados de R$ 101 milhões no orçamento. Em entrevista ao G1, a reitora da UFRN, Ângela Paiva, afirmou que com o corte no orçamento a instituição deverá demitir 1.545 servidores terceirizados e suspender parcial ou totalmente suas atividades ainda em setembro deste ano.
O IFRN também terá dificuldade de manter a estrutura dos campi. De acordo com o professor Márcio Azevedo, pró-reitor de Pesquisa e Inovação que está respondendo pela instituição, uma das áreas afetadas é a manutenção das unidades.
![Manifestantes saÃram em caminhada na Avenida Salgado Filho â Foto: Rafael Barbosa/G1](https://s2.glbimg.com/ZVy2kvz93aZLOBmpC1KhADkpeJM=/0x0:1040x780/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/u/y/NMj8a8ReGR6AqGMLBdzQ/protesto5.jpeg)
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