![Agências bancárias da capital estão sem atendimento ao público há duas semanas, por causa da greve de vigilantes (Foto: Igor Jácome/G1)](https://s2.glbimg.com/a7IODcTnQorm8VwPwJgAZW1T2qg=/0x0:1280x808/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/f/a/pdF6XQQTmd4Sj2XIlAnQ/whatsapp-image-2018-03-12-at-12.07.07.jpeg)
Duas semanas após o início da greve dos vigilantes do Rio Grande do Norte, o ajudante de depósito Damião dos Santos, de 35 anos, ainda não contabilizou os prejuízos. Há dez dias, ele tenta pegar um cartão que havia pedido e chegou ao banco em que é cliente. O problema é que sem segurança, as agências não estão abrindo e ele não conseguiu receber o documento.
"Liguei para o banco para buscar uma solução, mas a moça que me atendeu disse que só é possível pegar quando tudo voltar ao normal", contou ele. Para conseguir fazer compras e outras transações financeiras, ele conta que tem recorrido a empréstimo com amigos.
Sem os vigilantes nas agências, em boa parte das agências bancárias há apenas expediente interno, sem atendimento ao público, segundo informou o sindicato dos bancários. Os clientes só podem contar com os serviços do autoatendimento, como caixas eletrônicos e serviços por aplicativos e páginas na internet.
A dona de casa Ana Sena, de 42 anos, foi outra cliente que tentou atendimento em dois bancos nesta segunda-feira (12) e não conseguiu. "Já estou vendo que não vou conseguir de novo", disse antes de entrar na agência do Bradesco em Candelária, ao ver a placa que anunciava a greve.
Algumas agências da Caixa Econômica voltaram a funcionar, mas apenas na capital, segundo o presidente do sindicato dos vigilantes, Pablo Henrique Araújo. "A greve é voluntária. No caso, da Caixa, por enquanto, os vigilantes decidiram voltar ao trabalho", relatou.
Segundo a reportagem apurou, uma das três agências da Caixa em Mossoró, na região Oeste, voltou a funcionar nesta segunda (12).
Ainda de acordo com ele, haverá uma nova intermediação entre os trabalhadores e as empresas a pedido do Ministério Público do Trabalho, às 16h desta segunda. As propostas apresentadas deverão ser apresentadas à categoria em nova reunião plenária.
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