O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta quarta-feira (28) novo
recurso para que a empresa Telexfree (Ympactus Comercial Ltda) voltasse a
operar no Brasil.
A empresa está com as atividades suspensas desde
junho, por determinação da Justiça do Acre, acusada de praticar pirâmide
financeira.
Os advogados da Telexfree ingressaram com processo no STJ para que os
ministros derrubassem a decisão dos desembargadores do Tribunal de
Justiça do Acre (TJ/AC), que no início deste mês também negaram a
retomada das atividades da empresa.
Na decisão da ministra Isabel Gallotti, a defesa ingressou com recurso
especial, mas esse recurso não foi ainda verificado pelos
desembargadores no Acre, o que impede de ser julgado pelo STJ. O
Tribunal não pode interferir em ações nos quais ainda se estão
discutindo os fatos – no caso, se a Telexfree é ou não uma pirâmide
financeira.
A Telexfree, que diz vender planos de minutos de telefonia de voz sobre
protocolo de internet (VoIP na sigla em inglês), foi proibida de operar
em junho. Semana passada, a Anatel (Agência Nacional de
Telecomunicações) processou a empresa por não ter autorização para esse
tipo de serviço. De acordo com a Anatel, a Telexfree foi multada em
cerca de R$ 4 mil e ainda continua sem autorização.
Em nota, a empresa disse que está se defendendo de forma vigorosa das
acusações e que tem apresentado sua defesa juntando aos processos todos
os documentos necessários, de modo que comprove a regularidade e a
viabilidade econômica de suas atividades.
A empresa é investigada por indícios de formação de pirâmide
financeira, modalidade considerada ilegal porque só é vantajosa enquanto
atrai novos investidores.
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