O Rio Piranhas –Açu passa por um
avançado processo de assoreamento em virtude de práticas agrícolas em
desacordo com a Lei Ambiental e a retirada de areia para a construção
civil. Preocupado com o impacto provocado na vida da população, o
deputado Leonardo Nogueira solicitou a intervenção do Ministério da
Integração Nacional para revitalizar o rio. Não é a primeira vez que o
parlamentar alerta para os riscos por em meio de requerimentos
encaminhados à secretaria de Recursos Hídricos e à Companhia de Águas e
Esgotos do Rio Grande do Norte.
O rio tem a maior bacia hidrográfica
do Rio Grande do Norte, ocupando uma superfície de 17.500 quilômetros
quadrados, correspondendo a 32,8 por cento do território do Estado, onde
são encontrados 1.112 açudes. “O desassoreamento vai revitalizá-lo e
evitar que na época de cheia a população ribeirinha sofra as
consequências, além de contribuir para os trabalhos preventivos da
Defesa Civil nacional, estaduais e municipais”, disse.
Em 2008, as enchentes devastaram toda a
economia do Vale do Açu, que já foi conhecida como o Polígono do
Camarão, reduziu para perto de zero a produção salineira, fechou
fazendas de produção de banana da Del Monte, em Ipanguaçu, e provocou o
fechamento de 250 poços na região Oeste e do Vale do Açu, ocasionando
uma redução média diária na produção de 2.862 barris - 3,5 % da produção
média da Unidade de Exploração e Produção da Petrobras no Rio Grande do
Norte e Ceará.
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