O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, recebeu em
seu gabinete, nesta quarta-feira (6), em Brasília, o prefeito Luiz
Antônio, de Pedra Preta. Eles conversaram sobre os abalos sísmicos que
atingem o município do Sertão Central Potiguar e se intensificaram nos
últimos dias. O prefeito apresentou um relatório prévio sobre os danos
materiais causados em prédios públicos e residências, tanto da cidade
como da zona rural. O ginásio de esportes, um dos mais danificados, está
interditado e as aulas continuam suspensas.
Henrique Alves reconhece que, em Pedra Preta, além das dificuldades
normais comuns a maioria das prefeituras, o prefeito Luiz Antônio e a
população local passaram a conviver nos últimos dias com o medo e a
incerteza em função de centenas de abalos sísmicos. Com base no relato
preliminar apresentado pelo prefeito, o presidente da Câmara pediu um
documento técnico, mais completo e detalhado, para solicitar ajuda ao
Ministério da Integração Nacional. “A Defesa Civil Nacional poderá nos
ajudar com recursos para reconstrução de casas, por exemplo, e auxílio
emergencial que reforcem o apoio local e do governo do estado”, disse.
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves,
reafirmou nesta quarta-feira (6), em reunião com representantes da
Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), a realização
de uma Comissão Geral, na próxima terça-feira (12), para discutir a
crise financeira dos municípios brasileiros. O presidente da Femurn e
prefeito de Lajes, Benes Leocádio, reforçou o apelo dos demais prefeitos
potiguares para que o cálculo do Fundo de Participação dos Municípios
(FPM) receba um acréscimo de 2%.
Também participaram do encontro com o presidente da Câmara, os
prefeitos de Pedro Avelino, Sérgio Cadó; Pedra Preta, Luiz Antônio e
Jandaíra, Beto Roque. O deputado Tomba Faria acompanhou os prefeitos no
encontro com Henrique Alves. Ele disse que os relatos dos prefeitos são
preocupantes e defendeu que o piso dos agentes comunitários de saúde e o
reajuste do salário dos professores, se aprovados pela Câmara, sejam
acompanhados de repasses do governo federal. “As prefeituras necessitam
de uma fonte pagadora para não inviabilizar as administrações municipais
com esses novos gastos e mais encargos”, ressaltou Tomba.
O prefeito Sergio Cadó disse que, em Pedro Avelino, a maior parte dos
R$ 300 mil de FPM que recebe em três parcelas, mensalmente, fica com o
próprio governo federal por causa de renegociação de dívidas com a
Previdência Social e FGTS, entre outras. “Sou testemunha do esforço do
deputado Henrique Alves em nos ajudar. Tudo que estamos fazendo em Pedro
Avelino é com recursos de emendas do parlamentar”, reconheceu. Segundo o
prefeito são obras de pavimentação, reforma de praças, poços tubulares e
passagens milhadas que geram empregos locais e até impostos
reinvestidos no município.
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