A presidente Dilma Rousseff disse hoje, em discurso no funeral
oficial de Nelson Mandela, no estádio Soccer City, em Johanesburgo, que o
governo e o povo brasileiro lamentam a morte do líder
sul-africano. Falando logo após o discurso de Barack Obama, Dilma
afirmou que Mandela se transformou em um “paradigma não só para a África
mas para todos os povos que lutam pela justiça e, pela liberdade e pela
igualdade.
“Da mesma forma que os sul-africanos choram a morte de Madiba, nós,
nação brasileira, que trazemos com orgulho o sangue africano em nossas
veias, choramos e celebramos o exemplo desse grande líder, que faz parte
do panteão da humanidade”, disse Dilma.
Falando em português, com tradução simultânea para o inglês,
a presidente brasileira citou a luta de Mandela pelo fim do Apartheid,
sua resistência ao cárcere e a sua paciência, características que
fizeram seu legado transcender as fronteiras nacionais da África do Sul.
“O Apartheid que Mandela e o povo sul-africano derrotaram foi a mais
cruel forma de desigualdade social e política dos tempos modernos”,
afirmou Dilma no púlpito montado no estádio.
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