O Governo do Estado ainda não definiu como fará o pagamento dos
salários dos servidores até o fim do ano e estuda possibilidades para
honrar os compromissos. Na manhã desta quarta-feira (23), o secretário
de Finanças e Planejamento do Estado, Obery Rodrigues, confirmou que o
Executivo vai solicitar o aumento do limite de remanejamento do Governo,
passando dos atuais 5% para 8%, permitindo que dinheiro destinado a
outros fins seja utilizado no pagamento de pessoal.
Em
apresentação do relatório quadrimestral aos deputados estaduais da
comissão de Fiscalização e Finanças, Obery Rodrigues apresentou a
evolução de 8,5% na receita do Estado no período de um ano. No entanto, o
secretário também apresentou dados mostrando o aumento de 19,3% no
custeio com pessoal. A frustração de R$ 52 milhões na projeção de
repasses do Fundo de Participação do Estado (FPE) voltou a ser abordada.
Para ele, o desequilíbrio entre o que se arrecada e se gasta no Estado é
o motivo para a crise e dificuldade no pagamento da folha.
"Para
se ter uma ideia, além dos repasses de 22% que fazemos para a
previdência referente aos salários dos servidores e dos 11% que são
recolhidos, ainda temos que gastar quase R$ 30 milhões por mês a mais
para pagar aposentados e pensionistas", citou Obery.
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