Os praças da Polícia Militar e bombeiros militares se reúnem em
assembleia nesta sexta-feira (18), a partir das 9h, na sede do Clube
Tiradentes. De acordo com a Associação de Cabos e Soldados da Polícia
Militar, o objetivo do encontro é "decidir as medidas que serão tomadas
durante o movimento de paralisação que será deflagrado a partir daquela
data". O motivo é a falta de andamento de projeto que beneficiaria a
categoria.
De acordo com a associação, entre os
mais de nove mil policiais em todo Estado, "o sentimento é de
insatisfação em relação à falta de atenção do Governo a respeito do
Projeto de Lei de Promoção de Praças, que foi protocolado em fevereiro e
ainda está parado na Secretaria de Administração e Recursos Humanos do
Estado (SEARH)".
Segundo a associação, as
entidades representativas dos praças têm realizado uma força-tarefa para
que o Governo "entenda a importância das mudanças para os policiais".
Eles afirmam que chegaram a conversar com a governadora Rosalba Ciarlini
e ouviram dela a promessa de que o controlador Anselmo de Carvalho
Júnior acompanharia o trâmite e providenciaria junto à Secretaria de
Administração a resolução das pendências ainda existentes para que o
processo fosse analisado juridicamente. "Mas nada progrediu", disse a
associação através de nota.
Os policiais afirma
que, com a aprovação da Lei, caso cumpra todos os requisitos legais, o
militar estadual do Quadro de Praças com 30 anos de serviço ativo irá
para a reserva como subtenente e passará a receber o equivalente a 50%
do subsídio de um coronel, diferente dos 20% que lhe são atribuídos
atualmente.
A categoria também afirma que a lei
não gera impacto financeiro imediato, "apenas a médio e longo prazo, o
que dá tempo da Administração Estadual se organizar para tanto".
Com
o movimento que deve ser deflagrado a partir desta sexta-feira (18), os
praças esperam que o projeto vença todos os trâmites necessários e seja
encaminhado à Assembleia Legislativa para votação.
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