O comparativo entre as diversas despesas do Governo no primeiro semestre
de 2012 com o mesmo período de 2013 revelou que os gastos com pessoal e
com as transferências aos Poderes se elevaram em R$ 333,4 milhões.
Enquanto isso, os recursos destinados ao custeio e a investimentos
tiveram uma queda de R$ 63,3 milhões. O secretário Obery Rodrigues
observou que diante de uma folha pesada e se vendo obrigado a priorizar
repasses constitucionais, o Estado se vê compelido a reduzir gastos
próprios, embora igualmente importantes. É o que tem acontecido, por
exemplo, com o custeio da máquina. Essa rubrica inclui gastos com
gasolina, pagamento de diárias, etc, mas também contempla despesas em
medicamentos, abastecimento de hospitais, manutenção de escolas, entre
outros.
O apurado financeiro do mês, antecipado pelo Governo,
revelou que o Executivo planejava para o custeio R$ 39,9 milhões, mas
este valor teve que ser reduzido para R$ 25,5 milhões diante da
insuficiência de recursos. O investimento no Estado teve uma queda
quatro vezes a menor. Havia uma projeção para setembro de R$ 18,4
milhões, contudo, foram efetivamente consolidados R$ 4,03 milhões.
“É
uma realidade que não podemos fugir. Há um desequilíbrio visível, que
estamos tentando contornar”, frisou Obery Rodrigues. Enquanto isso, o
repasse do duodécimo (orçamento mensal) dos Poderes, em setembro, foi de
R$ 93,3 milhões, R$ 14 milhões a menos que o previsto. As
transferências ao Tribunal de Justiça, Ministério Público, Tribunal de
Contas e Assembleia Legislativa foram efetuadas considerando o decreto
da governadora Rosalba Ciarlini, que promoveu um corte de 10,74% nos
orçamentos das instituições.
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