O governo do Estado prevê investir em 2014, nas mais diversas áreas
da administração pública, o montante equivalente a R$ 11.936.828.000,00.
A proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE) para o próximo ano foi
enviada à Assembleia Legislativa na tarde desta terça-feira (17) e a
expectativa é que seja votada até o dia 15 de dezembro pelos deputados
estaduais. Os recursos serão rateados para o funcionamento dos três
poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), além do Tribunal de
Contas e do Ministério Público.
Do total de investimentos previstos pelo Executivo, R$
8.817.705.000,00 são oriundos do Tesouro Estadual, fruto principalmente
da arrecadação de impostos em território potiguar, como o ICMS,
responsável por quase a metade deste valor. Outros R$ 3.219.123.000,00
provém de outras fontes, como o Fundo de Participação dos Estados (FPE).
Conforme o texto enviado pelo governo, chama a atenção os recursos
que o Estado precisará destinar apenas para o pagamento da folha de
pessoal. Para manter o salário dos servidores em dia, será necessário
nada menos que R$ 6.264.199.000,00, tudo financiado exatamente pelos
cofres do RN, complementados com recursos arrecadados por entidades da
administração indireta.
De acordo com o texto do projeto, as despesas públicas foram fixadas
observando as prioridades estabelecidas na LDO de 2014, votado pela
Assembleia no final do primeiro semestre. A receita prevista, a evolução
das despesas de custeio de cada um dos Órgãos e setores da
Administração, a projeção da folha de pessoal com base no mês de junho,
entre outros fatores impactantes nas despesas orçamentárias e no
equilíbrio das contas públicas, estão incluídas na matéria.
A projeção de crescimento feita pelo governo para o OGE também ficou
abaixo das apresentadas no ano passado. A expectativa era de um aumento
aproximado de 17,4% nas finanças do Estado, mas esse número agora é de
apenas 8,1%, o que não é nem a metade da perspectiva anterior.
O Projeto irá tramitar na Comissão de Finanças e Fiscalização, onde
será designado um deputado para ser relator da matéria. Até a apreciação
em plenário, os deputados terão tempo para apresentar emendas e
realizar discussões em torno do assunto. A Assembleia só poderá entrar
em recesso, no final do ano, após a aprovação da matéria.
A reportagem de O Jornal de Hoje tentou entrar em contato com o
secretário estadual de Planejamento, Obery Rodrigues, para detalhar a
proposta orçamentária, mas o auxiliar da governadora Rosalba Ciarlini
(DEM) não foi encontrado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário