Com a proposta de personalizar o funeral, as funerárias têm oferecido
cerimônias cada vez mais luxuosas, requintadas e repletas de
tecnologia, deixado as famílias cada vez mais livres das obrigações
burocráticas que a situação exige.Para atrair a clientela, as empresas
que atuam no ramo funerário estão incluindo nos seus serviços – que
antes se resumiam a oferecer apenas a urna, uma coroa de flores e o
enterro do corpo -decorações, músicas, coquetel, transmissão online da
cerimônia, sala de descanso com móveis confortáveis e cores suaves, tudo
para atenuar o peso do momento.
As inovações se tratam de um novo conceito que torna o momento menos
pesado para as famílias, além de permitir que se faça a última homenagem
à memória de quem morreu de modo que conforte a todos. A prova de que
as famílias têm aderido ao novo conceito de funeral é o aumento da
procura pelos serviços personalizados.
O Grupo Vila, com meio século de atividade no ramo funerário,
registra a capacidade empreendedora de seu fundador, Aurino Vila, que
decidiu mudar de vida e alterar a maneira como as pessoas lidavam com a
morte. Atualmente, os negócios que são administrados pela segunda e
terceira geração familiar encontram-se entre os maiores do Brasil. E um
dos ingredientes para ocupar um dos postos de líder de mercado está
ligado à inovação.
Heber Vila, um dos diretoresdo Grupo, lembra que, muito embora os
tempos tenham mudado, não faz parte da cultura do brasileiro tomar
medidas de prevenção. “Através dos meios que a gente dispõe, tentamos
fazer com que as pessoas entendam que se planejar para esse momento é
uma coisa muito importante”, destaca.
Segundo o diretor do Grupo Vila, uma das maneiras de chamar atenção
do cliente é lhe fornecendo informações simples, porém necessárias para
aqueles momentos em que se perde um ente querido. “No nosso site, uma
das primeiras coisas que o internauta vê é explicação do que fazer
quando ocorre um falecimento. As pessoas ficam perdidas nesse momento,
uma vez que não se trata de algo corriqueiro. A gente tem esse papel de
procurar informar, para que todos comecem a pensar essa situação de
maneira mais racional”, afirmou Heber.
“É muito complicado, no momento em que se perde alguém, ainda ter que
pensar em adquirir um jazigo em cemitério e um serviço funerário. Tem
toda um trabalho burocrático, o tratamento do corpo, a melhor
localização do cemitério. São informações muito técnicas que se tornam
pesadas numa situação de morte. Costumo dizer que isso é muito parecido
com um seguro de carro. Nós fazemos o seguro, mas certamente não
queremos bater o carro no primeiro obstáculos que vemos pela frente”,
explicou.
O serviço funerário se divide em três segmentos que é o cemitério, a
funerária e o plano funerário, sendo este último considerado o segmento
de maior caráter previdenciário. Com o plano, a pessoa paga um valor
mensal que cobre a família e, quando alguém vem a falecer, o cliente já
dispõe de um serviço funerário garantido. “Nossa missão é oferecer um
serviço funerário, mantendo a tradição de respeito às pessoas”.
Para contratar um plano funerário o cliente pode se dispor de
diversas formas de pagamento. A média de investimento mensal, por todos
os membros da família, é de apenas R$ 25. Entretanto, o benefício não é
apenas o baixo custo. Heber Vila explica que para desmistificar o
serviço, uma das saídas das empresas do ramo é cerimonializá-lo.
Para inovar o serviço, trabalhando sempre voltado para a tecnologia, o
Grupo Vila passou a realizar o que eles chamam de Velório Virtual.
“Esse foi o nosso primeiro serviço diferenciado, possibilitando às
pessoas que estão fora da cidade ou do país acompanhar o velório em
tempo real. Muitas vezes as pessoas estão impossibilitadas de estarem
presentes, por isso pensamos também nessa forma de homenagem”, afirma
Heber Vila.
Além disso, através do site do Grupo as pessoas podem identificar o
jazigo do parente ou amigo para facilitar a visita, podendo ainda
escrever mensagem e comprar flores que serão colocadas no abrigo pelos
funcionários que administram os cemitérios. A empresa também
disponibiliza serviço de Obituário Online, onde o familiar pode
identificar os horários e locais de velório e sepultamento.
As redes sociais, segundo Heber, também são muito trabalhadas pelo
ramo funerário.
Através do aplicativo “Um Gesto de Amor”, desenvolvido
pela equipe de tecnologia da informação da empresa, a pessoa pode fazer
um vídeo de homenagem a quem desejar, esteja em vida ou não, e pelo
próprio celular compartilhá-lo entre os amigos nas redes sociais.
Muita atenção também é dada aos detalhes, que muitas vezes fazem toda
diferença, com serviços como: Relicário, caixa depositada embaixo da
lápide onde podem ser guardados objetos pessoais e que lembrem o ente
querido; cortejo de luxo com o Cadillac Funeral modelo SRX; missa de
homenagem de data de falecimento; Árvore da Vida, serviço que utiliza as
cinzas para o plantio de uma muda nativa dentro do terreno do
cemitério, onde a família poderá depositar quantas cinzas desejar,
transformando o local em uma espécie de árvore familiar; Jardins
Familiares (serviço implantado por enquanto apenas em Pernambuco) que
disponibiliza uma área privada para sepultamento; além de tantos outros
serviços oferecidos pelo Grupo.
65 anos de tradição
Dedicação, tradição e pioneirismo são as palavras que mais marcam os
65 anos de atuação do Grupo Vila, data que foi celebrada no último dia
14 de setembro. A empresa, que é uma das três primeiras no segmento
funerário no Nordeste, está presente nos estados do Rio Grande do Norte,
Paraíba e Pernambuco, sempre com a missão de prestar serviços
priorizando a qualidade e o respeito, buscando levar tranquilidade,
conforto e dignidade aos seus clientes.
Em 1948, quando Natal ainda era uma das menores capitais do País,
nasceu a Funerária São Francisco, que marca o início de uma empresa que,
com serenidade, dedicação e responsabilidade, viria a se tornar
referência no setor funerário em toda a região Nordeste.
Em face da
superpopulação nos cemitérios tradicionais e da falta de investimentos
públicos no setor, o Grupo Vila inaugurou, em 1993, o Cemitério Parque
Morada da Paz, em Emaús, na Grande Natal.
A partir do Morada da Paz surgiram outras iniciativas, como a criação
do Plano de Previdência Funerária SAFRA, em 1994, voltado para clientes
de baixa renda que, no momento de se despedirem de um ente querido, não
tinham condições financeiras para o funeral. Hoje, o Plano SAFRA
chama-se Plano Sempre de Assistência Funeral.
Além disso, o Grupo também investiu no Cemitério Parque da Passagem,
nos mesmos moldes do Morada da Paz, localizado na zona Norte de Natal; e
três centros funerários, sendo o mais conhecido o Centro São José,
reconhecido como um dos melhores do país. O grupo também administra
outros dois cemitérios instalados em Recife e na Paraíba.
Como toda grande empresa, a responsabilidade social é uma constante
entre as políticas do Grupo Vila, que investe em suas ações o resgate e o
incentivo à cultura. Dentro da campanha “Lembrar é um Gesto de Amor”, o
Grupo Vila tem direcionado recursos – via leis de incentivo -para
fomentar e resgatar a cultura.
Dentre os projetos patrocinados pelo Grupo Vila está o lançamento do
documentário sobre o bairro do Alecrim – “Cais do Sertão”, realizado no
ano passado, e o resgate da obra do maestro Tonheca Dantas com o
lançamento de um encarte que terá músicas, partituras e a biografia do
artista e que será lançado até o final deste ano. Outra ação de
responsabilidade social é a manutenção da sala de vacinação do Hospital
Varela Santiago, que possui as principais vacinas e participa de todas
as campanhas realizadas pelo Ministério da Saúde.
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