Na quarta-feira da semana que
vem, a Comissão de Finanças e Fiscalização da Assembleia Legislativa se
reúne para definir o ritmo do processo de discussão da proposta
orçamentária do Estado para 2014.
A Comissão é presidida pelo deputado
Tomba Farias, do PSB, e tem como membros os deputados Raimundo Fernandes
(ex-PMN, atualmente sem partido e a caminho do PP) e José Dias, do PSD.
Na Comissão de Finanças, o orçamento,
que já vem dando muito o que falar, vai passar os próximos meses. E vai
depender muito do relator o tratamento que o governo Rosalba Ciarlini
vai receber na Assembleia.
Se quiser engrossar o caldo com o
governo, Tomba indicará como relator o deputado José Dias, escudeiro do
projeto de candidatura de Robinson Farias, vice-governador rompido com a
governadora desde 2011.
Se quiser facilitar as coisas para o
governo, Tomba indicará o deputado Raimundo Fernandes, unha-e-carne com
Ricardo Motta, presidente da Assembleia, também ex-PMN, sem partido e a
caminho do PP.
Tomba poderá também chamar para si a tarefa da relatória.
Nos corredores e gabinetes do Poder
Legislativo não se fala de outra coisa: o orçamento do Estado não
agradou o Tribunal de Justiça, o Tribunal de Contas e muito menos o
Ministério Público.
O relator do Orçamento vai ser um sinal de como as coisas vão funcionar.
Uma coisa, porém, é considerada certa: o governo vai ter de negociar muito para aprovar o orçamento.
Porque a política tem uma regra básica:
quando o governo está fraco e em minoria, a Oposição faz a festa e os
“independentes” cobram o seu preço.
Alguém duvida?
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