O juiz Bráz Aristóteles dos Reis, de Vitória (ES), negou o pedido de
recuperação judicial da Ympactus Comercial, que utiliza o nome fantasia
de Telexfree e é acusada de formar uma pirâmide financeira , de acordo
com publicação do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES). A
pirâmide financeira, que é uma prática criminosa, ocorre quando o
organizador da empresa remunera seus antigos sócios com taxas de adesão
cobradas dos novos e não com o lucro do empreendimento.
O juiz considerou que as duas empresas constituem o mesmo grupo de
atividade econômica, e que, portanto, não há possibilidade do fluxo de
caixa viabilizar eventual recuperação tendo como base a Lei de Falência e
Recuperação de Empresas.
A Ympactus S. A anunciou na última sexta-feira, por meio de sua conta
oficial no Facebook, que entrou com pedido de recuperação judicial. De
acordo com o comunicado, a medida visava proteger os divulgadores e a
empresa no País. A recuperação judicial visa auxiliar as empresas que se
encontram em dificuldades financeiras a superarem a crise. Se tivesse
sido deferida pela Justiça, a medida suspenderia por 180 dias as
cobranças de que a empresa é alvo. De acordo com o advogado Raul Haidar,
após este período a Telexfree poderia solicitar descontos nas dívidas e
um prolongamento no prazo do pagamento. Contudo, os credores não são
obrigados a aceitar o pedido.
Procurado, o advogado da empresa não foi encontrado para confirmar o
caso. Na página da Telexfree no Facebook, consta que a empresa irá se
manifestar sobre o processo de recuperação judicial anda nesta
terça-feira.
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