Desde que a CMA/CGM e sua parceira a Marfret, ambos armadores
franceses, resolveram afretar navios de terceiros para carregar a safra
de frutas do RN para a Europa, os carregamentos estão partindo com
atraso do Porto de Natal. Prejuízo para as empresas transportadoras que
pagam mais tarifa de permanência e para os exportadores, que entregam
seu produto com atraso, gerando reclamações dos compradores lá fora.
Pela segunda vez consecutiva, dois navios afretados pela Marfret
enfrentam problemas possivelmente causados pelos geradores dos navios
que transportam containers refrigerados. São eles o Fritz Reuter, que
chegou no último dia 14 e só partiu e saiu no dia 17, e agora o Ptkun St
Jones, que deu entrada no porto no último sábado e até hoje
(quarta-feira, 25) ainda tinha ido embora.
O JH não conseguiu apurar exatamente qual foi o problema enfrentado,
já que informações iniciais davam conta de dificuldades em um dos dois
guindastes das embarcações destinadas à movimentação dos containers.
São problemas exclusivos dos navios e não têm nada relação com a
autoridade portuária. Mesmo assim, afeta o porto, pois atrapalha os
negócios de quem exporta e compra as frutas do Rio Grande do Norte.
Como se não bastasse isso, do lado de fora do terminal, bem defronte à
entrada principal da Companhia Docas (Codern), uma carreta
transportando um container se enganchou nas árvores e por pouco não
derrubou árvores da calçada e fios de energia. A manhã foi de trabalho
para os bombeiros acionados para o socorro. (MH)
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