quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Deputados do PMDB avaliam nome de Fernando Bezerra para governador

Após defender um “pacto pela governabilidade” e revelar que continua “considerando a possibilidade” de disputar o governo do Estado pelo PMDB nas eleições de 2014, o empresário, ex-senador e ex-ministro Fernando Bezerra (PMDB) foi alvo de avaliações na manhã desta quinta-feira, por parte de deputados estaduais do partido.

Para os peemedebistas consultados, o Estado só teria a ganhar com um homem como Fernando Bezerra conduzindo seus destinos. Eles apontam como possíveis dificuldades, superáveis, entretanto, o fato de Bezerra ter se afastado das bases políticas após a derrota ao Senado para Rosalba Ciarlini (DEM), em 2006, e também a falta de carisma.

“Um político que já ajudou muito o Estado, quando foi ministro e senador, e que tem muita experiência, tanto política e administrativa. Ele é um vencedor na vida empresarial, e deu a sua colaboração na vida pública. Como ele passou muito tempo cuidando mais das empresas e da família, se ele voltar a se dedicar à vida pública, quem ganha é o Estado”, afirma o deputado estadual Gustavo Fernandes (PMDB).

Ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, quando senador da República, de 1995 e 2006, ou ministro da Integração Nacional durante o governo Fernando Henrique Cardozo (PSDB), em 1999, Fernando Bezerra é apontado pelo deputado Nélter Queiroz como “um homem que tem serviços públicos prestados em todos os 167 municípios do Estado, na capital e no interior”.

“Fernando Bezerra foi um homem de visão e preparado. E na circunstância do momento vejo o nome dele como muito bom para o Estado do RN”, minimizando o fato de Bezerra ser, segundo avaliação ainda da época em que ele militava na política, “pouco carismático”. Para Nélter, o estado não está precisando de carisma, e sim de competência.

“O que o eleitor do RN, na minha visão, tem que ver, não é só político simpático, o político carismático. Nós temos que ver a pessoa com visão de futuro, para tirar o Estado desse atoleiro. Ele tem essa visão. Em minha opinião, o Estado merecia muito um homem como Fernando Bezerra governador do Estado”, avalia Nélter.

Lula sugere que PT permaneça no governo até 2022

O ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sugeriu nesta quarta-feira, 4, que o PT permaneça no governo ao menos até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil.
“Eu já estou pensando no Brasil de 2022, quando a gente completar 200 anos de Independência e a gente fizer uma comparação do que era esse Brasil. Aí vai ser duro, Dilminha, vai ser duro quando a gente falar do Brasil que deixamos em 2022 e o que pegamos em 2020 (se referindo a 2002, ano em que Lula foi eleito)”, afirmou.

A frase foi dita na parte final do discurso da cerimônia em que recebeu o 26º título Doutor Honoris Causa, na UFABC, o primeiro concedido pela universidade, em São Bernardo do Campo (SP). Lula exaltava os ganhos sociais do País desde quando assumiu.

A presidente Dilma Rousseff, presente no evento, é provável candidata à reeleição e numa eventual reeleição, seu mandato se encerraria em 2018. Para que o desejo de Lula se concretize, o PT teria que eleger mais um presidente, para o quadriênio 2019-2023.

Críticas a FHC. Lula voltou a criticar, sem citar nomes, o governo do seu antecessor Fernando Henrique Cardoso, por ter tirado do governo federal a responsabilidade pelo ensino técnico, passando aos estados. “Houve um dia um governo que fez uma lei tirando a responsabilidade do governo federal pelo ensino técnico. Nós revogamos a lei, que é de 98 (quando Fernando Henrique Cardoso presidia o Brasil) e voltamos a fazer escola técnica”, disse.

Ainda de encerrar o discurso, Lula repetiu o bordão que costuma usar e afirmou que “um complexo de vira-lata” permeou o Brasil no século XX. “Não sei porque meus adversários ficam tão incomodados quando digo ‘nunca antes na história desse país’. É só provarem que estamos errados”, concluiu.

Joaquim Barbosa agora adota cautela nas prisões do mensalão

Após diversas críticas do Poder Judiciário, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, tem adotado várias medidas para evitar eventuais questionamentos no processo de expedição dos novos mandados de prisão de sete condenados do mensalão.

Essas medidas também têm o objetivo de evitar que os novos réus cumpram pena em regime fora daquele que lhes foi atribuído no momento da condenação. Como aconteceu com o ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu, condenado à prisão em regime semiaberto e que cumpriu o regime fechado por dois dias.

Quando expediu os primeiros 12 mandados de prisão, Barbosa foi criticado por vários setores do Poder Judiciário e acusado de ter cometido ilegalidades, como o encarceramento de detentos sem carta de sentença ou outros documentos. Alguns desses procedimentos relacionados à prisão e que foram descumpridos por Barbosa são recomendados pelo próprio Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que o presidente do Supremo preside.

Com os outros sete réus que ainda dependem da confirmação do encerramento do processo ou da expedição das cartas de sentença, Barbosa tem sido mais cuidadoso. Essa maior cautela é apontada como causa principal do ritmo mais lento observado até agora na expedição dos demais mandados de prisão.

Desde que passou a ser criticado pelo trâmite adotado nas primeiras prisões, o presidente do STF passou a ouvir a Procuradoria-Geral da República (PGR) antes de tomar qualquer nova decisão. Na segunda-feira, por exemplo, Barbosa determinou o não cabimento dos chamados embargos infringentes para três réus: o ex-deputado federal Bispo Rodrigues; o ex-deputado federal Pedro Corrêa e Vinícius Samarane, ex-executivo do Banco Rural.
Dessa vez, Barbosa tomou como base um parecer da PGR. Assim, esses três réus já tinham condições de cumprir seus respectivos mandados de prisão a partir de segunda-feira.

Na terça-feira, a Procuradoria-Geral da República também determinou o não cabimento dos embargos infringentes impetrados pelo deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) e por Rogério Tolentino, ex-sócio do publicitário Marcos Valério. Com isso, o presidente do STF já tem condições de determinar o encerramento do processo também para esses dois condenados e expedir seus mandados de prisão.

Além disso, Barbosa tem levantado vários documentos antes de expedir os novos mandados de prisão, como as cartas de sentença. Um exemplo desse tipo de procedimento é em relação ao delator do mensalão Roberto Jefferson. Na última fase de recursos, a defesa de Jefferson pediu que ele cumprisse prisão domiciliarporque ele se recuperava ainda de um tumor no pâncreas.

Barbosa somente tomará qualquer decisão sobre Jefferson após ter em mãos os laudos do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Jefferson realizou vários exames nesta quarta-feira. A ideia é que qualquer decisão sobre se Jefferson cumprirá pena em regime semiaberto (ao qual ele foi condenado) ou domiciliar não seja questionada posteriormente.

Uma outra medida adotada pelo presidente do STF é uma maior comunicação com o juiz da Vara de Execução Penal do Distrito Federal, Bruno André Silva Ribeiro. Durante a expedição dos primeiros 12 mandados de prisão, Barbosa teve problemas de comunicação com o então juiz de execução penal Ademar Vasconcelos. E esse, conforme Barbosa, foi o motivo pelo qual os onze presos passaram um final de semana inteiro cumprindo pena em regime fechado, na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, ou na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal.

Ex-governadora Wilma de Faria: “O RN está descontrolado e sem rumo”

Liderança da oposição estadual, a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) disse que o Rio Grande do Norte continua “descontrolado e sem rumo” na atual gestão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). “Sequer a folha de pessoal está sendo cumprida dentro do mês. No nosso governo, pagávamos dentro do mês. E hoje eles não estão cumprindo o calendário”, disse.

Wilma apareceu nas inserções publicitárias do PSB, esta semana, tecendo novas críticas à gestão Rosalba Ciarlini. “Mostramos que o DEM, que está no poder, está errado e está tendo uma gestão que não era a esperada pelo povo, que elegeu a atual governadora no primeiro turno”, disse Wilma, destacando que o PSB reforçou seu papel de oposição porque não acreditou nos compromissos assumidos pelo governo que está hoje no poder.

“A gente não compartilhou da campanha, ficamos na oposição com o candidato nosso que era Iberê Ferreira de Souza. Depois, não participamos do governo. Estamos hoje com a condição absoluta de fazer oposição responsável e contestadora, no sentido de mostrar que o Estado está parado nas suas ações sociais, nas obras de infraestrutura, como as adutoras, como as estradas. O Estado está parado”, disse a ex-governadora.

Segundo Wilma de Faria, hoje o estado tem apenas obras que são PPP como o novo aeroporto ou a Arena. “Obras que vieram através de recursos do BNDES, que a gente deixou como legado importante para o Estado aqui em Natal, e o aeroporto, que a gente trabalhou para viabilizar através de uma PPP, onde o governo federal está à frente”, disse. “O governo atual ficou de fazer os acessos, mas não está cumprindo com o que promete”.

Sobre as eleições de 2014, Wilma disse que o PSB só vai decidir após visitar os 167 municípios do Estado, discutindo com os integrantes do partido e demais partidos eu possam se aliar.  “Vamos tomar uma decisão no final de março. E acredito que os demais partidos também”, declarou Wilma, confirmando os diálogos com as demais lideranças. “A gente está conversando com outros partidos que querem se aliar conosco. O momento é de avaliação”.
Wilma admite estudar a possibilidade de assumir uma candidatura majoritária nas eleições do ano que vem. Ela confirma que tem sido pressionada pelo povo e pelos partidos aliados a se definir quanto a ser candidata ou não. “Os partidos têm pressionado claro, existe isso, eu não posso esconder. O povo tem se manifestado e os partidos também. Eles querem uma definição”, diz Wilma.

Segundo a ex-governadora, seu projeto inicial era se candidatar a deputada federal. “Mas hoje, depois que a população se manifestou, concretamente, não só através de contatos diretos com o povo, mas através de pesquisas, a gente viu a manifestação do povo em relação ao PSB e ao nosso nome”, disse.
Wilma afirmou que não considera existir impedimento para uma composição do PSB com o PMDB. “Não tem nada contra uma composição com o PMDB, não. Não existe nenhum preconceito, nem radicalismo da nossa parte”, afirmou.

Wilma disse ainda que está conversando com vários partidos, como PC do B, PDT e PSD, e que espera contar com o apoio do PDT a seu nome, em caso de ser candidata. “Nós vamos conversar com Carlos Eduardo. Pelo menos estou convencido que conto com o apoio dele. Porque foi esse o compromisso que nós assumimos quando vim para apoiá-lo. Estamos todos juntos. Ele faz oposição também”, afirmou ela.

"Sítio Novo" Reviravolta prefeito Neném envia projeto a Câmara Municipal que ele mesmo já foi contra no passado

O atual prefeito de Sítio Novo Richardosn Xavier (Neném), enviou um projeto a Câmara Municipal que cobra aos sitionovensses uma taxa de iluminação pública, o prefeito alega a falta de recursos para a melhoria dos serviços público no município. O que não deu pra entender, foi o fato de Neném não concordar com o projeto antes de ser prefeito quando era apenas vereador , chegando até a pedir que o projeto não fosse colocado na pauta da sessão naquela época, e agora o mesmo projeto volta a casa legislativa encaminhado pelo próprio Neném, só que desta vez ele é o prefeito. Será que Neném fazia uma oposição sem responsabilidade?  Dá pra entender ???

Carnatal sem pipoca

Outra novidade no Carnatal deste ano será a ausência da pipoca – a turma que não compra abadá, mas aproveita a animação das bandas nos trios elétricos.

Quem quiser curtir a folia no Parque Aristófanes Fernandes, terá que comprar a fantasia do bloco ou se contentar com os shows da Arena. Ingressos por R$ 30.

Convite para 2ª Audiência Pública sobre planos de saneamento e resíduos sólidos









Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Santa Cruz

Clima em Campo Redondo é de tensão depois que populares queimaram pneus na frente da casa do prefeito

Populares de Campo Redondo realizou protesto em frente a residencia do prefeito Alessandru Alves (PROS) responsabilizando o gestor pela falta d’água na cidade, que já chega a quase um mês em alguns bairros. Populares protestaram na noite desta quarta-feira (04) durante mais de 05(cinco) horas, com direito a queima de pneus e tudo. Há quem garanta que o prefeito não moveu um dendo para garantir a água nas torneiras das residências.

Lamentamos o ocorrido pois, pela primeira vez na historia de Campo Redondo isso aconteceu, nos que fazemos o Blog Expresso da Notícia já tínhamos chamado à atenção do poder publico de Campo Redondo para que os mesmos buscassem uma solução para o problema, o que não ocorreu, e com toda razão a população saiu as ruas para protestar de forma pacifica e ordeira. 








Com informações do Expresso da Notícia

"Prejuízos" Lojas instaladas próximo ao estádio Arena das Dunas fecham as portas

Enquanto uns comerciantes decidiram fechar as portas, outros estão buscando meios alternativos de manter a sua clientela. Esse é o problema que vem sendo enfrentado pelos lojistas que estão instalados na Avenida Prudente de Morais, próximos às obras do Arena das Dunas e de mobilidade urbana. As interdições na região impedem um maior fluxo de pessoas e, por isso, empresários sentem a queda no faturamento.

Hoje, enquanto a reportagem passou pelo local, foi possível observar três lojas fechadas e duas com anúncios de aluguel. As que permaneceram em funcionamento normal projetam diminuição de aproximadamente 30% nos lucros. Estabelecimentos como aluguel de roupas e de artigos femininos registraram diminuição da frequência entre 20% a 40%.

Wellington Costa, gerente de uma loja que trabalha com compras e vendas de cabelo, contou que está em mudança. “Ainda não saí daqui porque estou esperando terminar a reforma do outro espaço locado. Aqui, certamente, não dá para continuar”, disse. Segundo ele, além do trânsito estar um caos na região, impedindo o fluxo de carros e pessoas, a visibilidade da loja diante equipamentos de obras também foi prejudicada.

“Sem movimentação, a loja não é vista. E é obvio que nós precisamos de novos clientes. Se os que já frequentavam nossa loja não estão vindo mais, imagina quem ainda não nos conhece”, avaliou. “Já que ninguém faz nada por nós, temos que buscar alternativas. A minha é sair daqui. Até a primeira quinzena de janeiro estarei em outro endereço”, disse.

Apesar de concordar com os prejuízos citados, a comerciante Celita Dantas, que revende artigos esportivos há mais de três anos no mesmo local, informou que o problema em si não é causado pelas interdições de obras.

“O problema está nas autoridades que vão para a mídia e pedem que as pessoas evitem esses trechos. Sinceramente, ainda não vi problemas de acesso aqui. A frequencia diminuiu sim, pois as pessoas ficam receosas. Mas se eu consigo chegar até aqui, todo mundo consegue. Tem saída por outras ruas”, contou
As obras de mobilidade no entorno do Arena, até o momento, não chegaram a interditar grandes trechos. Mas a tendência é que nos próximos meses as duas vias da Prudente de Morais sejam interditadas, prejudicando mais ainda os pequenos lojistas.

“Eu sou contra a construção desse estádio porque sei que a população de Natal não precisa dele. As pessoas estão morrendo sem ter direito à saúde; estão andando nas ruas sem qualidade no transporte; e estão jogando lixo nas ruas por falta de educação. Porém, mesmo sem concordar com isso tudo, vou precisar me adaptar a ele”, disse Celita.

“O problema do brasileiro é só enxergar os problemas. Gosto de praticidade. Quando minha loja estiver sem nenhum tipo de acesso, darei meu jeito para continuar vendendo, seja indo na casa dos clientes ou vendendo pela internet, por exemplo. Para tudo se tem um jeito e daqui eu não sairei”, afirmou.

Sindsaúde lamenta relatório e cobra aprovação do impeachment de Rosalba

O Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde) não foi quem, oficialmente, assinou a denúncia, contudo, é agora quem se manifesta pelo parecer contrário da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa sobre a matéria, que poderia causar a abertura de um processo de impeachment da governadora Rosalba Ciarlini. Segundo o Sindsaúde, por meio de nota enviada a imprensa, os deputados tem um futuro do Estado nas mãos e não podem cometer os mesmos erros dos vereadores em 2012, quando não votaram o impeachment da prefeita Micarla de Sousa e, pouco depois, ele acabou sendo afastada pela Justiça.

“Os deputados estaduais têm responsabilidade sobre o futuro do nosso estado. O pedido, mesmo com parecer contrário, irá ao Plenário da Assembleia. Vossas excelências terão nova oportunidade de refletir as vozes das ruas e não repetir o papel que cumpriu a Câmara dos Vereadores de Natal, que permitiu que a prefeita Micarla de Souza seguisse seu mandato até quase o final, cujos efeitos sobre a capital potiguar todos conhecemos”, afirmou o Sindicato.

É importante lembrar que a coordenadora-geral do Sindsaúde é, justamente, Simone Dutra, uma das pessoas que assinaram a denúncia encaminhada para a Assembleia Legislativa. Além dela, políticos como os vereadores de Natal Amanda Gurgel (PSTU), Sandro Pimentel (PSOL) e Dário Barbosa (PSTU) assinaram a matéria, que se basearia no caos provocado na saúde pela atual gestão estadual. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), nesta terça-feira, porém, aprovou, por três votos a um, parecer contrário ao pedido de impeachment da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

“O Sindsaúde lamenta a decisão dos deputados membros da comissão. A ausência de denúncias de improbidade administrativa não é justificativa para a recusa de abertura do processo de impeachment. Os protestos de rua que sacudiram o país em junho não foram apenas contra a corrupção, mas principalmente contra o descaso dos governantes com os serviços públicos”, acrescentou a nota.

“O pedido que apresentamos documenta e prova o caos completo que existe na saúde, na educação e segurança de nosso estado. Depois de quase três anos, as pessoas continuam morrendo nos corredores dos hospitais, o ano letivo termina sem professores, as delegacias caindo aos pedaços. A governadora não tem responsabilidade sobre isso? Quem é responsável pelo fechamento das pediatrias do Deoclécio Marques e do Santa Catarina?”, questionou o Sindsaúde.

“A responsabilidade de um gestor vai muito além de não roubar. As opções que faz determinam a sorte de milhares de pessoas, até mesmo se vão viver ou morrer. As escolhas que a governadora Rosalba fez ao longo de sua gestão e a sua incapacidade administrativa foram responsáveis pelo caos que afeta a nossa população”, decretou o Sindsaúde, como forma de reforçar o pedido.

Deputado denuncia apadrinhamento político na perfuração de poços

O deputado Raimundo Fernandes (PROS) denunciou que está havendo apadrinhamento político na perfuração de poços tubulares no Alto Oeste do Estado, só sendo beneficiados os correligionários do prefeito.

“No município de Venha Ver foram perfurados nove poços de pessoas que votaram no prefeito e o que é pior, em alguns não havia água. Não há um estudo para saber onde há a possibilidade de existir água.”, afirmou.


Diante dessa situação, o deputado levantou uma dúvida sobre o procedimento adotado de atender os aliados políticos do prefeito, deixando de lado as comunidades que estão sofrendo com a seca.


Segundo Raimundo Fernandes, a Associação dos Municípios do Alto e Médio Oeste, que é presidida pela prefeita de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), que recebeu uma perfuratriz para fazer esse trabalho e está sendo conivente com essa ação dos prefeitos para onde a máquina é deslocada.


“Faço a denúncia, alertando para que a presidente da Associação procure outros mecanismos possibilitando que a perfuração chegue a outros municípios, sem procurar apadrinhamento político. O erro está sendo cometido pelo prefeito e acobertado pela Associação. Também questiono porque o governo do Estado não está mandando outras máquinas para o interior”, afirmou.

 

Bezerra avalia candidatura e fala em “pacto pela governabilidade do RN”

Ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o empresário Fernando Bezerra, com passagem política pelo Senado da República e pelo Ministério da Integração Nacional, avalia como positiva a proposta do ex-deputado Ney Lopes de Souza (DEM), que sugere um pacto pela governabilidade do Rio Grande do Norte.

“Seja qual for o quadro, acho que tem que restabelecer condições de governabilidade, com um grande pacto em torno dessa governabilidade, que envolveria, não apenas o Executivo, mas o Legislativo e o Judiciário, através de uma análise mais aprofundada. Porque há problemas sérios”, diz. “Eu não acredito que um governador deixe de pagar a folha de pessoal porque quer. Ninguém de bom senso faria isso. Há dificuldade? Como removê-la?”, afirma o empresário.

“Acho importante avançar no pacto de governabilidade do futuro. A manter-se esse quadro, ficaria difícil para quem quer que seja governador do RN. Não estou falando em candidatura. Achei interesse a proposta de Ney porque é ampla e não é em torno de candidatura de ninguém. Acho um fato importante, porque algumas decisões de candidaturas poderão ser tomadas a respeito disso”, completa Bezerra, que é um dos nomes do PMDB para disputar o governo do Estado nas eleições do ano que vem.

Sobre 2014, Fernando Bezerra admite estar “considerando a possibilidade” de ser candidato a governador, mas salienta que o PMDB tem outros nomes, como Henrique, Garibaldi e Walter. “Eu acho que Henrique tem condições de ser candidato, tem um talento muito grande, nunca foi governador do RN. Eu o vejo como liderança nacional, num processo bastante positivo, de amadurecimento político, um sujeito muito inteligente, criativo”, diz, salientando que o fato de Henrique estar bem posicionado no cenário nacional ajudará bastante em caso de ele vir a ser governador.

Do ponto de vista eleitoral, segundo Bezerra, o ministro da Previdência, Garibaldi, é inquestionável. “Acho e até suponho que Wilma de Faria (presidente do PSB) se colocando como candidata a governadora, o nome mais forte num confronto com ela seria Garibaldi. Digo isso pelo que vi nas pesquisas”, afirma, citando o deputado estadual Walter como mais uma opção no PMDB.

VIABILIDADE
Entretanto, segundo Fernando Bezerra, a discussão que deve ser feita, no atual momento, não é sobre nomes de possíveis candidatos, mas sim, sobre as condições de governabilidade do estado. “Na minha visão há um consenso, pelo menos é o que se lê nos jornais, de que há um custo além das possibilidades do Estado em termos de gastos nos outros poderes. Isso é verdade? A ser, dentro da construção de um pacto dessa natureza, que poderia ser negociado como redutor desses custos? Tanto no Legislativo como no Judiciário, como no Executivo, no Ministério Público? Acho que é coisa que interessa à sociedade do RN. É uma coisa que transcende a vontade política e até os partidos. Acho que é uma coisa que a sociedade deve avançar nessa direção. Quem não acha que isso é fundamental para o futuro do RN?”, avalia.

Sobre o quadro político, Fernando Bezerra diz acompanhar apenas pelo noticiário. Para ele, as lideranças maiores do PMDB analisam o quadro político. “O que tenho visto é que coisas estão no stand by de uma maneira geral. Vi no jornal que Wilma não está decidida se será candidata a governadora, se ela quer o Senado. Diante desse conflito interno do PT, como ficaria isso? Acho que estão analisando esse processo”, diz, informando que Henrique e Garibaldi estão “analisando que alianças são possíveis”.

O que tem sido mantido por Henrique e Garibaldi, segundo Fernando Bezerra, é que o PMDB terá candidato a governador, sem especificar quem. “Acho que Henrique é um bom nome, como é evidentemente Garibaldi. Mas Garibaldi se colocou em posição mais incisiva de não aceitar ser candidato a governador pelo fato de já ter governado. Tem o nome de Waltinho, e tem o nome do partido. Nesse cenário, eles, evidentemente, estão cogitando do meu nome. É uma cogitação interna, sem nenhuma decisão sobre nomes”.

Ainda segundo Fernando Bezerra, o cenário aponta ainda para a manifestação de que o PT deseja a candidatura de Fátima Bezerra ao Senado, da mesma forma que há manifestação de Wilma, que quer disputar cargo majoritário e não decidiu se queria. “Wilma disse que esse assunto é assunto a ser tratado ano que vem. Acho que diante da proximidade do final do ano, nada vai se mover definitivamente. Mas a política é cheia de conversas, eles devem estar conversando entre eles”, observa, informando que neste final de semana também terá encontro com os lideres do PMDB, Henrique e Garibaldi.