quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Em protesto, servidores da saúde interditam faixas da BR-101 na Grande Natal

Servidores da Saúde fecharam faixas da BR-101 na Grande Natal em protesto contra atraso de salários (Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi)

Servidores da saúde do Rio Grande do Norte fecharam, por quase duas horas, na manhã desta quarta-feira (27) duas faixas da BR-101, entre os municípios de Natal e Parnamirim, na região metropolitana da capital. O motivo do protesto dos trabalhadores era o atraso no pagamento dos salários. Há mais de uma semana, várias categorias fazem manifestações no estado.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes deixaram uma das faixas livre para o trânsito, porém o ato gerou um engarrafamento de cerca de 300 metros. A pista foi liberada após as 11h.

Diretora do Sindicato dos Servidores da Saúde do RN, Rosália Fernandes afirmou que o protesto aconteceu por causa da indefinição quanto ao pagamento dos salários de novembro, de dezembro e do 13º.

"O governo deu um calendário na semana passada, mas agora com o veto do Ministério da Fazenda, esses recursos não vêm. Estamos na estaca zero. Cai a previsão do governo e ninguém dá novos prazos", declarou a sindicalista, que afirmou que os servidores estão em situação crítica.

Salários atrasados
Na semana passada, após anunciar que o estado receberia R$ 600 milhões em ajuda financeira do Governo Federal, o governador Robinson Faria (PSD) divulgou um calendário de pagamento dos salários atrasados e do 13º. Porém o repasse foi vetado pelo Ministério da Fazenda depois que o Ministério Público de Contas da União recomendou a suspensão da operação, que considerou inconstitucional. Nesta terça (26), o governo pediu uma "reconsideração" ao Ministério da Fazenda, defendendo a legalidade da ajuda.

Indefinição
O G1 procurou o governo do estado para saber se as datas de pagamento anunciadas serão mantidas, mas ainda não há uma definição sobre o assunto.


Via G1

Mega da Virada pagará R$ 280 milhões a quem acertar as seis dezenas



Quem acertar os seis números da Mega da Virada poderá receber um prêmio de R$ 280 milhões, segundo estimativa da Caixa Econômica Federal. O sorteio será no dia 31 de dezembro, e as apostas poderão ser feitas em todas as casas lotéricas do país até as 14h (horário de Brasília) do mesmo dia. Pessoas físicas que são correntistas da Caixa podem fazer as apostas por meio do Internet Banking.

O valor da aposta mínima, que é de seis números, é R$ 3,50. De acordo com a Caixa, quem faz a aposta mínima tem uma probabilidade de acerto de 1 para 50.063.860. Para acertar a quina, essa proporção cai para 1 em 154.518. Já a probabilidade de acerto da quadra fica em 1 para 2.332.

Quem quiser fazer a aposta máxima, que é de 15 números, terá de desembolsar R$17.517,50. Nesse caso, a probabilidade de acerto dos seis números é de 1 para 10.003. No caso da quina, as chances de acerto são de 1 para 370. Já a da quadra fica em 1 para 37.

O primeiro sorteio da Mega da Virada foi feito em 2009, quando dois ganhadores dividiram R$ 144,9 milhões. Em 2016, seis ganhadores dividiram o prêmio, no valor de R$ 220,9 milhões. De acordo com a Caixa, as apostas tinham sido feitas em Salvador (BA), Fortaleza (CE), Trizidela do Vale (MA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS) e Fazenda Vilanova (RS).

Agência Brasil

AGU quer devolução de auxílio-moradia no RN

Resultado de imagem para agu 

No momento em que o Rio Grande do Norte vê seu pedido de ajuda financeira para pagar salários de servidores negado pelo governo federal, 218 juízes e desembargadores do Estado tiveram assegurado o auxílio-moradia retroativo aos últimos seis anos. A medida garantida pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo, custa à União R$ 39,5 milhões. A advocada-geral da União, Grace Mendonça, entrou com pedido de reconsideração no qual diz que o pagamento retroativo do auxílio-moradia constituiu “violação ao princípio da moralidade” e quer a restituição imediata do valor.


Sem resposta. O ministro Marco Aurélio ainda não analisou o pedido de reconsideração da AGU. Ele autorizou o pagamento do retroativo depois que o corregedor nacional de Justiça, João Otavio de Noronha, havia determinado a suspensão dos repasses.

Bate-rebate. A AGU rebate na peça o argumento do ministro de que os valores integram o patrimônio de juízes e desembargadores. O órgão entende que o pagamento é “ilegal e abusivo” e “não há que se falar em segurança jurídica dos supostos beneficiários”.

COLUNA DO ESTADÃO



Praça de food trucks é alvo de arrastão em Natal; cidade segue sem PMs nas ruas

Praça de alimentação é alvo de criminosos na Zona Sul de Natal (Foto: Heloisa Guimarães/Inter TV Cabugi)

A capital potiguar segue sem policiamento nas ruas, e um espaço comercial foi alvo de criminosos na noite desta terça-feira (26) no bairro de Candelária, na Zona Sul de Natal. Segundo a Polícia Militar, pelo menos três homens fizeram um arrastão em uma praça de food trucks. Ninguém foi preso.

Ainda de acordo com a PM, os criminosos roubaram dinheiro e pertences pessoais dos clientes e proprietários dos quiosques. Com medo, os donos dos food trucks fecharam os estabelecimentos quatro horas antes do horário normal.

Prefeitura de Santa Cruz começa hoje (27) pagamento da folha de dezembro e completa mais um ano de salários de servidores em dia

A Prefeitura de Santa Cruz inicia hoje (27) e concluirá na próxima sexta-feira (29) o pagamento dos servidores públicos municipais, referente ao mês de dezembro. Com a quitação de mais uma folha salarial, a gestão da Prefeita Fernanda Costa fecha mais um ano de administração mantendo rigorosamente em dia o pagamento dos seus servidores.

Estão recebendo nesta quarta-feira (27) os funcionários da Educação do FUNDEB 40%, da Assistência Social (Conselho Tutelar, CRAS, CREAS, Bolsa Família e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos) e demais secretarias.

Nesta quinta-feira (28), recebem os servidores da Saúde, inclusive os que são ligados aos programas da pasta (ESF, PACS, Saúde Bucal e Agentes de Edemias), além do NASF, CAPS e CER.

O pagamento será concluído na sexta-feira (29), quando recebem os professores dos ensinos infantil e fundamental.
O valor total da folha de dezembro, segundo informações da secretaria municipal de Finanças, é de R$ 1.867.147,00 (um milhão oitocentos e sessenta e sete mil cento e quarenta e sete reais).

Matéria da Folha põe Garibaldi e Agripino como senadores com "reeleição difícil"



Em reportagem da jornalista Talita Fernandes na Folha de SP são elencados nomes dos senadores que possivelmente terão dificuldades para ser reeleitos em 2018. na lista, dois potiguares, Garibaldi Alves Filho (MDB) e José Agripíno Maia (DEM).

Confira na íntegra a reportagem:

Com o encerramento dos mandatos de dois terços dos senadores, os principais caciques do Senado vão às urnas em 2018 em um cenário adverso: terão de explicar ao eleitor as acusações das quais são alvo, propor saídas para a crise política e enfrentar menor disponibilidade de recursos para financiamento de suas campanhas.

Dos 54 senadores cujos mandatos chegam ao fim, 21 respondem a investigações no STF em ações da Lava Jato ou desdobramentos.

Neste quadro, estão nomes de destaque na Casa como Renan Calheiros (MDB-AL), Romero Jucá (MDB-RR), Aécio Neves (PSDB-MG) e o presidente Eunício Oliveira (MDB-CE). Será a primeira eleição geral após o STF ter proibido o financiamento empresarial, em 2015, e depois de a classe política ter sido atingida pela Lava Jato.

Segundo colocado na corrida presidencial em 2014, Aécio agora enfrenta dificuldades para firmar sua candidatura à reeleição.

O mineiro enfrentou forte desgaste em 2017 após ter sido gravado pelo empresário e delator Joesley Batista. Foi denunciado pelos crimes de obstrução de Justiça e corrupção passiva e afastado duas vezes do mandato pela Justiça.

Por meio de sua assessoria, o tucano não confirmou se disputará uma vaga no Senado, mas disse que, na avaliação de seu grupo político, "uma candidatura majoritária é o melhor caminho para que o senador possa responder às acusações de que é alvo e repor a verdade".

DISTÂNCIA

Réu no STF por crime de peculato e alvo de inquéritos na Lava Jato, Renan passou a cuidar de sua reeleição desde o início de 2017. Ele se distanciou de Michel Temer e passou a fazer oposição a medidas como as reformas trabalhista e da Previdência.

Além disso, intensificou as agendas no interior de Alagoas ao lado do governador, Renan Filho (MDB).

Com a iniciativa, ele pretende minimizar o impacto de recursos mais escassos para a campanha. "Acho que será uma eleição de corpo a corpo. Será preciso gastar sola de sapato e conversar muito com as pessoas. Com menos dinheiro, contará muito o serviço prestado aos municípios nos últimos anos. Teremos que mostrar o que fizemos pelas pessoas", afirmou, por meio de sua assessoria.

Para se defender das acusações, Renan tem subido o tom nas críticas contra Temer e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso no Paraná. "Acredito que a Lava Jato não será um problema para mim. As pessoas já entenderam que houve excessos e acusações injustas", disse, em nota.

De olho nas urnas, Eunício tem se voltado a agendas com o governador Camilo Santana (PT), no interior do Ceará. Ao lado de Santana, seu adversário nas eleições de 2014, ele tem reforçado que ajudou a levar obras importantes para a região, como a transposição do rio São Francisco.

Empresário com patrimônio de R$ 99 milhões declarado à Justiça eleitoral, Eunício não deve ter dificuldade em custear sua campanha.

O peemedebista afirma que as novas regras trouxeram mais equilíbrio entre os candidatos. "Antes o céu era o limite, o autofinanciamento poderia ser de R$ 1 bilhão, 1 trilhão ou um tostão. Nós botamos o teto. O que aconteceu foi uma evolução."

Sobre as acusações existentes contra ele na Lava Jato, Eunício diz que ficou "chateado" e que as suspeitas não têm fundamento. Ele é acusado de ter vendido medida provisória. Segundo ele, a delação é infundada. "Tenho convicção de que vai ser arquivado. Eu tenho apenas inquérito, não denúncia."

CONTROLE

Outro cacique investigado e que vai disputar a reeleição é o líder do governo no Senado, Romero Jucá. De Estado com número reduzido de eleitores, ele tem controle sobre a política local e não deve enfrentar dificuldades.

Em sua defesa, vem afirmando que as acusações são "armação" do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.

A Lava Jato coloca em risco ainda candidaturas como a da senadora Marta Suplicy (MDB-SP), mencionada nas delações da JBS e da Odebrecht. A senadora enfrentará dificuldade com seu tradicional eleitorado petista, na Grande São Paulo. Ela trocou em 2015 o PT pelo MDB.

Outro senador por São Paulo, o tucano Aloysio Nunes, também terá uma reeleição apertada. Ministro das Relações Exteriores, afirmou via assessoria que pretende se desincompatibilizar em abril para se candidatar.

Investigados em inquéritos da Lava Jato ou desdobramentos que devem concorrer à reeleição no Senado:

Acre
Jorge Viana * (PT)

Alagoas
Benedito de Lira (PP)
Renan Calheiros (MDB)

Amazonas
Eduardo Braga (MDB)
Vanessa Grazziotin (PC do B)

Ceará
Eunício Oliveira (MDB)

Maranhão
Edison Lobão (MDB)

Minas Gerais
Aécio Neves (PSDB)
Zezé Perrella (MDB)

Pará
Jader Barbalho (MDB)

Paraíba
Cássio Cunha Lima ** (PSDB)

Pernambuco
Humberto Costa (PE)

Piauí
Ciro Nogueira (PP)

Paraná
Gleisi Hoffmann (PT)

Rio de Janeiro
Lindbergh Farias (PT)

Rio Grande do Norte
Garibaldi Alves (MDB)
Agripino Maia (DEM)

Rondônia
Valdir Raupp (MDB)

Roraima
Romero Jucá (MDB)

São Paulo
Aloysio Nunes (PSDB)
Marta Suplicy (MDB)

*Em nota, o senador afirma que seu caso não tem conexão com a Lava Jato por ter sido distribuído do ministro relator do caso, Edson Fachin, para o ministro Gilmar Mendes.

"Vamos comprovar na Justiça que nossas campanhas foram feitas dentro da lei. O caso agora está nas mãos do ministro Gilmar Mendes. Ele vai investigar as nossas prestações de contas. Teremos a oportunidade de esclarecer a legalidade do financiamento de nossas eleições. Jamais recebemos dinheiro de caixa dois", diz o texto.

** Em nota, o senador afirma que seu caso não se trata de Lava Jato e que o inquérito não está mais com o ministro Edson Fachin, relator do caso no STF.

"Espero que até a eleição [a investigação] esteja encerrada e tudo ficará definitivamente esclarecido. Sou o único caso onde o próprio delator afirma que resisti a receber doação via caixa dois."

Fonte: Talita Fernandes/Folha de São Paulo