sexta-feira, 26 de maio de 2017

Amanhã tem cinema especial de final de mês!!!


Documentos que foram apreendidos na casa de Aécio detalham informações sobre propinas recebidas por ele


No último dia 18, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Patmos, encontrou no apartamento, na zona sul do Rio de Janeiro, do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) um documento com anotação manuscrita ‘cx2’.
A PF apreendeu diversos documentos ‘acondicionados em sacos plásticos transparentes dentre eles 01 papel azul com senhas, diversos comprovantes de depósitos e anotações manuscritas, dentre elas a inscrição cx2’.
Também foram apreendidos outros objetos como, obras de artes, dois celulares, três pen drives, um aparelho bloqueador de sinal telefônico, uma fita de vídeo com a dedicatória do empresário Alexandre Acciuoly e um caderno espiral.
O empresário Accioly é compadre de Aécio e será investigado pelo MPF depois de uma ligação interceptada pela Polícia Federal.
Accioly foi citado por um delator da Odebrecht como sendo dono de uma conta em Cingapura, que teria recebido depósitos de propinas destinados ao Tucano.
A irmã de Aécio, Andrea Neves e seu primo Frederico Pacheco foram presos durante a operação.

PM recaptura quatro detentos que fugiram da Penitenciária de Parnamirim


Polícia Militar recapturou nesta sexta-feira (26) quatro presos que fugiram da Penitenciária Estadual de Paranamirim (PEP) na madrugada da última quinta-feira. Ao todo, 88 presos fugiram da PEP nesta quinta. Está é a maior fuga da história do sistema prisional do Rio Grande do Norte. Ainda na quinta-feira 9 nove presos foram recapturados logo após a fuga.
Geylton Gleycon Patrício, de 32 anos, foi recapturado no bairro Bom Pastor, nesta sexta. Ele responde atualmente pelo crime de roubo e estava cumprindo pena por homicídio.
Os outros três recapturados são Adriano Azevedo da Silva, Manoel Batista da Silva Junior e Jonathan Ferreira da Silva. A PM não informou onde eles foram presos, mas confirmou que eles fugiram da PEP nesta quinta.
Operação na PEP
Ainda na tarde desta sexta, o Grupo de Operações Especiais (GOE) fez uma revista individual em 500 internos. Dois presos foram flagrados com drogas e conduzidos à delegacia. Além disso, um celular, carregador, chips, fones de ouvido e cachimbos artesanais também foram recolhidos pelos policiais.


Henrique Alves recebia propina por meio do Ibope, aponta delator da JBS

Ricardo Saud, diretor de Relações Institucionais da J&F, entregou, como parte de sua delação premiada ao Ministério Público Federal, contratos e notas fiscais que teriam sido utilizados para dissimular propinas à cúpula do PMDB. O ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB) é citado como tendo recebido R$ 3 milhões, para campanha ao governo do Rio Grande do Norte, em 2014.
Entre os documentos que, segundo o delator, são “frios” e “fictícios”, estão números de notas fiscais emitidas pela JBS ao Ibope. Do total deste montante, R$ 1 milhão foi doado oficialmente ao PMDB Nacional, “em nome do Henrique”, segundo palavras de Ricardo Saud, e outra parte foi por meio de contratos de advocacia e de consultoria, e termos firmados com o Ibope.
“Fazia pesquisa para eles (senadores) e pagava com essa propina. O Ibope recebia propina. Nunca fez um serviço para nós”. O instituto reagiu com veemência à denúncia do executivo da JBS sobre emissão de notas fiscais frias.
A acusação de Saud está registrada em vídeo, onde ele detalha o pagamento ao político potiguar, que depois veio a ser ministro do Turismo nos governos de Dilma e Temer, mas acabou pedindo exoneração do cargo após as inúmeras acusações que surgiram contra ele no âmbito da Operação Lava Jato.
O delator ainda relatou que o Ibope teria sugerido contratos fraudulentos para justificar os repasses da JBS. “Inclusive, eles várias vezes mandavam um contrato com um punhado de pesquisa e falaram: arquiva isso aí direitinho, se amanhã ou depois, se acontecer alguma coisa, você mostra isso aí. Eu falei: ‘ó, rapaz, agora quer me ensinar a roubar dos outros?’”. “Nunca fizeram pesquisa pra mim. Pegavam pesquisa nacional e queria pôr no contrato da gente”, relatou.
Um dos anexos do acordo de colaboração da JBS com a Procuradoria-Geral da República se refere a um pacotão de R$ 46 milhões ao PMDB nas eleições de 2014, que, segundo os executivos, teriam sido acertados entre o então ministro da Fazenda Guido Mantega e um dos donos da JBS, Joesley Batista. Do total, R$ 35 milhões seriam destinados à cúpula do PMDB no Senado.

No RN, operação da PF combate tráfico interestadual de drogas


A Polícia Federal realizou na manhã desta sexta-feira (26), no Rio Grande do Norte, uma operação de combate ao tráfico interestadual de drogas. Mandados foram cumpridos nas cidades de Parnamirim, Extremoz e Macaíba, todas na Grande Natal. A ação foi batizada de 'Moisés'.
Inicialmente, quando divulgou a operação, a assessoria de comunicação da PF tratou o caso como uma ação de combate ao tráfico internacional de drogas, uma vez que a droga estaria vindo da Bolívia para ser refinada no RN. Posteriormente, em nova comunicação, a PF retificou a informação. Disse que a droga, na verdade, vinha de outros estados para ser processada no Rio Grande do Norte, o que configura tráfico interestadual, e não internacional como dito anteriormente.
De acordo com as investigações, o entorpecente vinha de outros estados, era mantido em depósitos e depois processado para ganhar volume antes de ser comercializado pelos traficantes. Há a informação de que drogas também foram encontradas enterradas.
Foram expedidos cinco mandados de busca e apreensão nos endereços de pessoas suspeitas, a maioria residente em granjas. Cerca de 30 policiais federais e 16 policiais militares participaram da operação.
A PF disse que outras informações serão repassadas ainda no decorrer desta manhã.