segunda-feira, 27 de maio de 2019

Governo do RN anuncia que vai admitir 122 agentes penitenciários neste ano



O Governo do Estado mantém o compromisso de reforçar o sistema penitenciário do RN e confirmou a nomeação de 122 novos agentes penitenciários concursados dentro do limite das vagas em aberto. As convocações estão previstas para os meses de julho e outubro.

O anúncio foi feito pelo vice-governador Antenor Roberto, após reunião com uma comissão de representantes dos concursados e mais o chefe do Gabinete Civil, Raimundo Alves, os secretários de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc), Pedro Florêncio, da Segurança Pública e Defesa Social, Francisco Araújo, e o procurador geral do Estado, Luis Antonio Marinho, nesta segunda-feira, 27.

Antenor Roberto reafirmou o compromisso da administração e da governadora Fátima Bezerra em convocar os concursados até o preenchimento de todas as vagas abertas. “Com essa determinação, a governadora Fátima Bezerra também garante que o sistema prisional, agora ampliado com novos agentes, vai também proporcionar um melhor atendimento aos familiares, aos advogados e àqueles que estão sob custódia do Estado”, enfatizou.  

A equipe econômica estudou o impacto financeiro e a Procuradoria Geral do Estado analisou a contratação considerando as limitações impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF. O Governo tem estes balizamentos que precisam ser respeitados observando a segurança jurídica dos seus atos e a capacidade financeira.

Agora RN

Escola da Grande Natal é arrombada pela 6ª vez neste ano

Escola Augusto Severo está danificada desde os primeiros roubos. Travas quebradas, janela faltando e buracos no meio das portas deixam o prédio ainda mais vulnerável — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

A Escola Municipal Augusto Severo foi arrombada e teve equipamentos roubados pela 6ª vez desde fevereiro. A instituição fica na cidade de Parnamirim, na Grande Natal, e o último arrombamento registrado aconteceu na madrugada desta segunda-feira (27).

A direção da escola confirmou que o prédio foi invadido por criminosos três vezes em fevereiro e outras duas em março, antes desta última. A Secretaria de Segurança, Defesa Social e Mobilidade Urbana da Prefeitura de Parnamirim informou que o caso está sendo apurado. Além disso, a pasta afirma que está aberta uma licitação para aquisição de equipamentos eletrônicos de segurança para instalar na instituição.

A estrutura da Escola Augusto Severo está danificada desde as primeiras ações. Travas quebradas, janela faltando e buracos no meio das portas deixam o ambiente ainda mais vulnerável. Desta vez, os bandidos levaram parte da merenda dos alunos, o botijão de gás e também um liquidificador industrial.

Após o roubo, sem ter como oferecer a merenda, a escola liberou os estudantes mais cedo nesta segunda-feira. “A gente já não tem uma estrutura boa, aí eles vêm aqui e destroem. Isso é muito ruim para a gente”, reclama o aluno Adson Gabriel, de 11 anos.

A instituição já perdeu monitores, TVs, CPUs nos outros arrombamentos. “É o 6º arrombamento desde que o ano letivo começou. É uma situação complicada, porque ela vem se repetindo e nenhuma medida real é tomada”, lamenta Vagner Fernandes, diretor da escola.

Após manifestações, senadores falam em manter Coaf com Sergio Moro



Agência Brasil

Ainda é incerto no Senado o resultado da votação do projeto de lei de conversão da MP 870, que trata da reforma administrativa do governo federal.

O assunto, que é a prioridade do plenário na sessão deliberativa desta terça-feira (28), é também alvo de disputa entre a Câmara e o Senado. O motivo tem a ver com o destino do Conselho de Controle de Atividades Financeiras – Coaf.

Sob o argumento de fortalecer o órgão, o texto original da medida provisória (MP) proposta pelo governo transferia o Coaf do Ministério da Economia para a pasta da Justiça, comandada por Sergio Moro, mas os deputados decidiram que o órgão deve mesmo voltar para o controle do ministro Paulo Guedes, da Economia.

Em meio à polêmica instalada sobre o tema, o governo teme que a MP não seja votada até 3 de junho e perca a validade. Na última quinta-feira, durante uma transmissão ao vivo pelo Facebook, o presidente Jair Bolsonaro sinalizou que, para garantir a aprovação da reforma administrativa a tempo, abriria mão do Coaf com Moro.

“No meu entender, [o Senado] deve aprovar o que foi votado na Câmara, e vamos seguir em pautas mais importantes”, declarou o presidente, em referência à decisão dos deputados.

Combate à corrupção
Mas, no Senado, sobretudo após as manifestações populares de ontem (26), a avaliação de um grupo de senadores é de que o Coaf, sob a responsabilidade de Moro, é um anseio dos brasileiros.

“Eu vejo como fundamental para o projeto Bolsonaro que se elegeu em cima de duas bandeiras: combate à criminalidade e combate à corrupção”, disse o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), acrescentando que desistir da medida seria um “tiro no pé do governo”.

Olímpio ressaltou que as negociações continuam até a hora da votação. O senador acredita ainda que a permanência do Coaf com Moro terá o apoio de cerca de 44 dos 81 senadores, três votos a mais que o mínimo necessário.

Na mesma linha, o líder do PP, senador Esperidião Amin (SC), disse hoje (27) que Moro é uma figura ligada diretamente ao combate à corrupção sistêmica no Brasil, com “reconhecimento mundial” em função do trabalho que desempenhou na Operação Lava Jato.

“Temos tempo. Se o Senado votar amanhã, a Câmara analisa na quarta. Temos tempo, a Câmara sempre manda matérias em cima da hora para o Senado e votamos, não somos carimbadores”, afirmou.

Já a senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse que o placar da votação de amanhã será apertado e imprevisível. Para ela, há o risco de a reforma administrativa não ser aprovada a tempo.

Um dos poucos a defender o Coaf nas mãos de Paulo Guedes foi o senador Humberto Costa (PT-PE). Segundo ele, o Senado deve confirmar o texto da Câmara que, lembrou, foi o mesmo aprovado pela Comissão Mista da MP 870 com deputados e senadores, na primeira etapa da tramitação do texto.

Costa disse ainda que, mesmo longe de Moro, o Coaf vai continuar fazendo o seu papel de investigação. Para o parlamentar, as manifestações não terão efeito no plenário do Senado.