terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Por falta de segurança, rodoviários paralisam atividades nesta quarta


Quem utiliza o transporte coletivo em Natal é bom ir se preparando para enfrentar transtornos nesta quarta-feira (16). A categoria prometeu uma paralisação para reclamar da falta de segurança, principalmente devido aos assaltos que estão ocorrendo nos últimos dias.
Segundo Júnior Rodoviário, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro-RN), afirmou que apenas nos últimos 10 dias, arrastões ocorreram na própria sede da entidade. “Aqui nós estamos todos assustados com isso. Sem contar com os assaltos a ônibus, que continuam acontecendo constantemente. Todos os dias temos assaltos a transportes coletivos”.
Júnior informou que agora a categoria quer uma reunião com o governador Robinson Faria para que ele solucione a situação da segurança nos transportes coletivos e não mais com o comandante da Polícia Militar, coronel Ângelo Dantas. “O comandante da PM é um irresponsável. Tivemos reuniões com ele e ele fica brincando com a nossa vida. Se não tivermos reunião com o governador, iremos paralisar por tempo indeterminado”.
O sindicato disse que não existe uma definição de horário para que a paralisação comece e nem quanto tempo ele irá durar.
O Agora RN tentou contato com a assessoria de imprensa da PM para que ela se posicionasse sobre as declarações de Júnior Rodoviário, mas a ligação não foi atendida.

Henrique se diz surpreso e à disposição para esclarecimentos ao STF


O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, divulgou nota sobre a Operação Catilinárias, nova etapa da Lava Jato, que inclui mandado de busca e apreensão na residência dele, aqui em Natal.

O ministro, na nota, se disse surpreso. “Apesar de surpreso, respeito a decisão do Supremo Tribunal Federal. Estou, como sempre, à disposição para prestar qualquer esclarecimento que se fizer necessário”.


Os mandados de busca e apreensão, executados na manhã desta terça-feira por agentes da PF, foram expedido pelo ministro Teori Zawascki. Foram  53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, referentes a sete processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato. A finalidade é evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados.

Em Natal, os agentes federais cumpriram mandado de busca e apreensão no apartamento do ministro do Turismo, Henrique Eduardo, e saíram levando um malote. Os agentes passaram pouco mais de duas horas na residência do ministro e, segundo informações de assessores, foram apreendidos apenas um laptop e pendrives de uso pessoal.

Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em Brasília e no Rio também alcançou as residências do ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB-RJ)  e do senador Edison Lobão (PMDB-MA). Foram, ainda, alvos da ação o deputado Anibal Gomes (PMDB-CE) e o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado.

Eduardo Cunha diz que está confiante na Justiça e não vai renunciar


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse há pouco que é inocente, está tranquilo e confiante na Justiça, e descartou a possibilidade de renúncia.
Cunha disse estranhar a operação de busca e apreensão em sua casa ocorrida nesta manhã e atribui a ação a um possível revanchismo diante da sua decisão de aceitar o pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff. Ele ressaltou, entretanto, que operações como essa fazem parte dos procedimentos normais de investigação da Polícia Federal.
“É sinal de que ainda não tinham prova contra mim”, enfatizou, mas disse estranhar o fato de a ação ter acontecido no dia em que o Conselho de Ética se reunia para analisar o novo relatório sobre o seu processo de cassação e às véspera do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir sobre o rito de impeachment.
A Polícia Federal (PF) cumpre nesta terça-feira 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo STF, referentes a 7 processos instaurados a partir da Operação Lava Jato. Entre os locais, estava a residência oficial do presidente da Câmara.
PMDB O presidente disse estranhar, também, o fato de a operação ter sido concentrada no PMDB, “quando se sabe que o PT é o centro das denúncias que envolvem a Petrobras”. Na sua avaliação, o PMDB tem que decidir rapidamente pela saída do governo.
Cunha voltou a criticar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por, segundo ele, tê-lo escolhido como principal alvo das investigações.
O presidente reclamou da transcrição das delações premiadas no âmbito da operação Lava Jato que, segundo ele, não condizem com o conteúdo dos vídeos e a classificou de criminosa.
Conselho de Ética O presidente da Câmara afirmou que é nula a reunião desta manhã do Conselho de Ética que aprovou o relatório preliminar do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) que estabelece a abertura do processo disciplinar contra ele. Para Cunha, novamente o regimento foi desrespeitado, uma vez que não foi aberto prazo para pedido de vista dos parlamentares.

Após rumores, defesa de Cunha nega possibilidade de renúncia


Apesar de rumores que circularam durante toda a manhã desta terça-feira, 15, na Câmara dos Deputados, de que o presidente da Casa, Eduardo Cunha, renunciaria ao cargo, fontes ligadas à defesa do parlamentar, ouvidas pelo jornal O Estado de S.Paulo, negaram esta possibilidade.

Cunha permaneceu em casa durante todo o período do cumprimento de mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal, hoje pela manhã. Agora, depois de ter sido aprovado o parecer do relator da Conselho de Ética da Câmara pela continuidade do processo por quebra de decoro parlamentar contra ele, o presidente da Câmara recebe aliados em um almoço na residência oficial.

Já entraram na residência de Cunha o ex-deputado Sandro Mabel, que ainda atua como articulador político, apesar de não ter mais mandato; o líder do PHS, Marcelo Aro (MG); Domingos Neto (CE), líder do PMB, e Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade.

Os almoços às terças-feiras são uma rotina desde que Cunha assumiu a presidência, mas foram se esvaziando à medida em que as denúncias contra o peemedebista foram ganhando força.

De acordo com a assessoria de Cunha, ele seguirá normalmente a agenda parlamentar prevista para esta tarde. E deve se manifestar, na Câmara, até o fim do dia sobre a operação da PF.

Mineiro após Lava Jato na casa de Henrique: "Ninguém está acima da lei"


A Operação Lava Jato deflagrou nesta terça-feira (15) mais uma fase da investigação, agora tendo como foco o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e vários membros do PMDB, entre eles o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves. Após a notícia de que a Polícia Federal havia cumprido mandados de busca e apreensão na casa dos peemedebistas, o deputado estadual Fernando Mineiro (PT) foi taxativo: “Ninguém está acima da lei”.
O parlamentar, no entanto, argumenta que as investigações devem transcorrer sem julgamentos prévios. “Tenho a mesma opinião frente todas as denúncias: que as apurações prossigam e sejam concluídas. Quem for inocente, seja inocentado, quem tiver culpas, responda e pague por elas”, declarou.
E complementou: “Assim como faço quando se trata de petistas, não culpabilizo ninguém por antecipação ou por divergências políticas. Casos de polícia e de Justiça devem ser tratados nestas esferas”.

PF chegou por volta das 6h na casa de Henrique Alves com nove policiais

A Polícia Federal chegou na casa do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), em Natal, por volta das 6h da manhã desta terça-feira (15).
Um total de nove policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência de Henrique, que fica localizada no bairro de Petrópolis. Segundo informações dos vizinhos, Henrique e a esposa, Laurita Arruda, não estavam na residência.
O ministro é um dos alvos do desdobramento da Lava Jato - a Operação Catilinárias, que tem como foco principal o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Ao todo estão sendo cumpridos 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, referentes a sete processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato. A finalidade é evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados.
Os mandados, expedidos pelo ministro Teori Zawascki, estão sendo cumpridos no Distrito Federal (9), bem como nos estados de São Paulo (15), Rio de Janeiro (14), Pará (6), Pernambuco (4), Alagoas (2), Ceará (2) e Rio Grande do Norte (1).

Ortopedistas do Deoclécio Marques paralisam atividades a partir desta terça-feira


A partir desta terça-feira (15) os ortopedistas do Deoclécio Marques vão paralisar seus serviços. A decisão se deu em assembleia, realizada na última quarta-feira (9), pelos médicos cooperados, que resolveram suspender seus serviços em função da inadimplência do Estado, que não realiza pagamentos desde setembro.
A COOPMED-RN comunica que há risco de paralisação e suspensão de serviços também das seguintes especialidades: cirurgia geral, clínica médica, cirurgia vascular, intensivistas e clínicos, nas escalas dos hospitais Walfredo Gurgel, Deoclécio Marques e Santa Catarina.

Governo determina instalação de ponto eletrônico em todos os órgãos da administração pública


Os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional do Rio Grande do Norte têm 180 dias para instalar máquinas de ponto eletrônico e controlar o cumprimento da carga horária de todos os servidores públicos estaduais. Nesta terça-feira (15), o Executivo publicou decreto regulamentando o controle do ponto, que será feito de forma biométrica, através da impressão digital do servidor.

Pelo decreto, o Governo do Estado quer obrigar o cumprimento da carga horária por parte dos servidores ocupantes de cargos efetivos, comissionados, emprego permanente ou temporário, terceirizados, bolsistas e até estagiários. Todos ficarão obrigados a registrarem os horários de entrada e saída do expediente através das máquinas de ponto eletrônico.

Na nova norma, os setores de Recursos Humanos de cada entidade ou órgão deverá acompanhar e supervisionar a implementação e a funcionalidade do ponto eletrônico, recebendo os registros de frequência dos setores até o quinto dia útil do mês subsequente. Caberá a cada servidor conferir a folha individual do ponto até o terceiro dia útil do mês seguinte, avalizando que as ocorrências, abonos e afastamentos estão corretos.

Sobre a compensação de horas, caso o servidor tenha trabalhado período inferior ao que é determinado, o limite é de 12 horas mensais, quando devidamente autorizadas pela chefia imediata, para suprir a eventual necessidade de serviço. Também poderão ser compensadas as faltas ou ausências justificadas até o mês seguinte, sendo vedado o aproveitamento do período não utilizado nos meses posteriores. Em caso de entradas tardias ou saídas antecipadas que não causem prejuízo ao serviço, reconhecidas pela chefia imediata e que não evidenciem conduta habitual, também só poderão ser compensadas no mesmo mês do fato.