domingo, 19 de junho de 2016

PT de Santa Cruz descarta união com Gilcelly e Josemar em reunião no último sábado (18)

No último sábado (18), o PT de Santa Cruz teve uma importante reunião para definir os rumos a serem trilhados no pleito de 2016, as possibilidades de uma união na chapa Gilcelly/Josemar são remotas.

O Partido dos Trabalhadores analisou que com o seu histórico de 3 eleições consecutivas tendo candidato a prefeito na chapa majoritária, e hoje contando com o mandato da senadora eleita Fátima Bezerra, o partido jamais deve se curvar e ter candidatos apenas na proporcional. O PT bateu o pé e decidiu que só havia possibilidade de conversa com o grupo de Gilcelly/Josemar se existisse espaço para o partido na majoritária,  coisa que não existe.

Doações a Henrique, Garibaldi, Agripino, Felipe e Walter coincidem com delação de Machado


As empreiteiras Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Galvão Engenharia fizeram doações eleitorais em 2010, 2012 e 2014 que coincidem com relatos da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, revelados na quinta (16).
Levantamento da Folha mostra que ao menos 14 dos 25 citados receberam doações que sustentam a fala de Machado de que parte dos recursos ilícitos chegou a políticos por meio de doações oficiais.
O delator afirmou, por exemplo, que o ex-ministro Edson Santos (PT-RJ), recebeu R$ 142,4 mil da Queiroz Galvão nas eleições de 2014. De fato, segundo prestação de contas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a empreiteira doou, via diretório nacional, R$ 142,5 mil ao candidato em setembro daquele ano.
O mesmo acontece com o outros políticos, como o deputado Felipe Maia (DEM-RN), que recebeu R$ 250 mil em 2014 da Queiroz Galvão –no TSE consta uma doação da empresa, no valor, intermediada pelo diretório nacional do partido, antes da eleição.
Em outros casos, como o envolvendo Gabriel Chalita (PDT, ex-PMDB) e o presidente interino Michel Temer, a relação não é tão cristalina. Isso porque antes de 2014 os dados do TSE não trazem os doadores originários, fazendo com que as doações via diretórios tenham origem oculta.
Sobre Chalita, o delator afirmou que Temer solicitou R$ 1,5 milhão para a campanha do aliado à Prefeitura de São Paulo em 2012, que teriam sido pagos pela Queiroz Galvão.
Nos dados do TSE, vê-se que a empresa doou R$ 1,5 milhão ao PMDB em 28 de setembro daquele ano. No mesmo dia, a sigla repassou R$ 1 milhão a Chalita e, pouco depois, em 2 de outubro, outros R$ 500 mil.
Já sobre o governador interino do Rio Francisco Dornelles (PP), Machado afirmou que o então presidente do partido teria lhe pedido R$ 250 mil para ajudar o diretório carioca nas eleições de 2010. No TSE, constam duas doações neste valor feitas pela Queiroz Galvão ao PP-RJ, em 22 de setembro e 1º de outubro.
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Sarney Filho (PV-MA), Cândido Vacarezza (PT-SP), Luiz Sérgio (PT-RJ), Francisco Dornelles (PP-RJ), Walter Alves (PMDB-RN), Garibaldi Alves (PMDB-RN), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Agripino Maia (DEM-RN), Ideli Salvatti (PT-SC) e Jorge Bittar (PT-RJ) também receberam doações compatíveis com a versão de Machado.
No caso da ex-ministra petista Ideli Salvatti, candidata ao governo de Santa Catarina em 2010, a doação de R$ 500 mil teria vindo da Camargo Corrêa. A empreiteira fez três doações nesse valor para o comitê financeiro do PT-SC nesse ano –e o comitê, por sua vez, doou cerca de R$ 2,9 milhões para Salvatti.
Nesses os casos, as empreiteiras fizeram doações aos diretórios nacionais e estaduais, que repassaram aos candidatos valores conciliáveis com a delação. O levantamento levou em consideração trechos que traziam nome do político, da empresa, ano e valor.

OUTRO LADO
Temer afirmou que nunca pediu recursos ilícitos a Machado e Chalita disse não conhecer o delator. Henrique Alves chamou as acusações de “irresponsáveis”.
Edson Santos as chamou de “absurdas” do delator e Vacarezza disse nunca ter pedido ajuda a Machado.
Os outros políticos afirmaram durante a semana que as doações feitas são legais. Salvatti não foi localizada para comentário.

Com salários atrasados, servidores da Saúde iniciam semana em greve


Natal irá iniciar a semana em compasso de espera pela greve dos servidores da saúde, já confirmada para ter início na próxima quarta-feira (22), com abrangência estadual. Os servidores cobram o pagamento em dia dos salários, o depósito da parcela do 13º, o retorno de uma gratificação, cumprimento dos acordos da greve passada e mais recursos para a saúde pública.
A greve também é motivada pelas ameaças à aposentadoria. Os servidores exigem a retirada do Projeto de Lei da Previdência Complementar da Assembleia Legislativa e denunciam a reforma da Previdência, preparada pelo governo Temer.
O Sindsaúde diz que buscou sem sucesso uma audiência com a atual secretária de Saúde, Eulália Alves. “O servidor da saúde está há seis anos sem reajuste, e nenhum salário paga um plantão de 12 horas com um corredor lotado, sem sabão e medicamentos. E o governo sequer é capaz de abrir negociações? Estão pedindo para a gente entrar em greve”, afirma Manoel Egídio Jr., coordenador-geral do Sindsaúde-RN.
Terceirizados
Antes dos servidores da saúde, os trabalhadores terceirizados da empresa Safe iniciam uma greve na segunda-feira (20). Eles cobram o pagamento dos salários deste mês, que ainda não foi depositado, e direitos que vem sendo negados. Os trabalhadores são responsáveis por serviços de higienização e nutrição e de apoio (maqueiros) nos hospitais estaduais.

Quatro são presos e 39 CNHs retidas em operação da Lei Seca em Natal


Quatro pessoas foram presas em uma blitz da Lei Seca realizada na madrugada deste domingo (19) na Zona Sul de Natal. De acordo com o capitão da PM Isaac Paiva, foram montados seis pontos de fiscalização nas proximidades da Avenida da Integração, em Candelária. Ao todo, 39 carteiras de habilitação foram apreendidas.
A blitz principal aconteceu na própria Avenida da Integração. "Os outros cinco pontos foram monstados nas ruas adjacentes para impedir que as pessoas conseguissem desviar da blitz", informou o capitão Isaac Paiva. A blitz terminou por volta das 5h deste domingo.

Janot denuncia Henrique Alves ao Supremo


Brasília - A Procuradoria-Geral da República enviou uma denúncia contra o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) ao Supremo Tribunal Federal por conta do seu suposto envolvimento no esquema investigado pela Operação Lava Jato.
Segundo informação publicada pela coluna Radar, na edição deste fim de semana da revista Veja, a base da denúncia seria as contas mantidas pelo peemedebista no exterior.
Como mostrou o Estado neste sábado, a Suíça transferiu ao Brasil os documentos e extratos bancários envolvendo Alves. Na Europa, fontes próxima ao caso confirmaram a que o ex-ministro manteve uma conta com depósitos que variavam entre US$ 700 mil e US$ 1 milhão.
A existência de um pedido de denúncia contra o peemedebista pode ter sido o fator principal para que ele tenha pedido para deixar o cargo, na última quinta-feira. A saída de Alves foi a terceira baixa do governo do presidente em exercício Michel Temer por conta das investigações do esquema de corrupção da Petrobrás.
O ex-ministro foi citado nas delações do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e do ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto.
A procuradoria-geral da República também pediu para que o nome de Alves fosse incluído no inquérito principal da Lava Jato, chamado quadrilhão.
Também há a suspeita de que o peemedebista atuou a favor da empreiteira OAS no Congresso em contrapartida do recebimento de recursos ilícitos do esquema da Petrobrás.
Em nota enviada nesta sexta, Alves negou ter contas fora do País. “Refuto qualquer ilação a respeito de conta no exterior em meu nome”, afirmou Alves em uma curta nota.

Agripino rebate acusações e sustenta que doações foram “oficiais”


Em entrevista à Tribuna do Norte, o presidente do DEM, José Agripino, não hesita ao afirmar que o impeachment da presidente Dilma Rousseff será confirmado no início de agosto. Ele arrisca até o número de votos favoráveis: 59, cinco a mais do que os 54 necessários.  “Pode ter uma ou outra defecção, mas há uma margem de segurança para que, a se manterem as condições de hoje, o impeachment ser sacramentado”, afirma.
O senador José Agripino avalia que a equipe econômica escolhida pelo presidente em exercício Michel Temer é a melhor possível na atual situação do país, porque tem unidade. Agripino rebate as acusações feitas contra ele e o deputado Felipe Maia pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, em acordo de delação premiada.
“O que não se pode é confundir doação oficial com criminalização de doação. A doação oficial na época era prevista e legal. As doações mencionadas por Sérgio Machado feitas pela Queiroz Galvão, ele próprio diz, nos casos de Felipe Maia e Zé Agripino, teriam sido feitas aos diretórios regional e nacional do partido”, diz Agripino em um dos trechos da entrevista.

Suíça acha conta de Henrique Alves e envia dados ao Brasil

A Suíça transferiu ao Brasil todos os documentos e extratos bancários envolvendo o ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (RN). Ele pediu demissão anteontem (16) do cargo depois de ter sido informado que os dados sobre sua conta bancária no país europeu já eram de conhecimento dos investigadores da força-tarefa da Operação Lava Jato.
Na Europa, fontes próximas ao caso confirmaram à reportagem que Henrique Alves manteve uma conta com depósitos que variavam entre US$ 700 mil e US$ 1 milhão. O dinheiro está bloqueado, mas o banco não teve seu nome revelado pelas autoridades do país.
Alves foi o terceiro ministro da gestão Temer a cair e, em uma carta, explicou que não queria criar “constrangimentos” para o presidente em exercício, Michel Temer.
A investigação começou em Berna, na Suíça, sob a suspeita de que a conta tenha sido alimentada por recursos de propinas. A conta de Alves, porém, é uma das mais de mil contas hoje bloqueadas pelos suíços em seus bancos locais relacionadas com a Lava Jato.
Mas, para os suíços, o caminho adotado foi o mesmo seguido no caso do deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Para a procuradoria suíça, não faria sentido processar o brasileiro, levá-lo a um julgamento em Berna e, em seguida, jamais conseguir sua punição. O motivo é que o Brasil não extradita seus nacionais.
A ideia negociada com os procuradores da República brasileiros foi a de transferir o caso para o Brasil a fim de que Alves, agora, seja investigado e julgado em seu próprio País. Para os suíços, a transferência do caso também permitirá que a Justiça no Brasil possa agir de forma rápida, garantindo assim que as provas e mesmo os recursos não sejam perdidos.
Henrique Alves já havia sido citado anteriormente na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, homologada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). Nela, o delator da Lava Jato contou que entregou R$ 1,55 milhão para Alves. Segundo ele, o dinheiro tinha origem em propinas pagas por empresários que mantinham contratos com a Transpetro. Os pagamentos teriam sido feitos pela empresa Queiroz Galvão nos anos de 2008 (R$ 300 mil), 2012 (R$ 250 mil) e 2014 (R$ 500 mil) e pela empresa Galvão Engenharia, em 2010 (R$ 500 mil).
Ainda em sua delação, Machado afirmou que Henrique Alves “era uma pessoa com quem sempre manteve relação cordial”. Ele afirmou que Alves, então deputado do PMDB, levou a ele algumas empresas da área de tecnologia ou serviços até a Transpetro para que Machado as contratasse, mas nenhuma negociação avançou.
“Eu sempre o ajudava em época de campanha quando ele me ligava pedindo um encontro. Eu sempre o ajudei por meio de doações oficiais, cujo origem eram vantagens indevidas pagas pelas empresas contratadas pela Transpetro.”
Machado contou que telefonou várias vezes para Alves. Ele afirmou ainda que manteve encontros com o ex-ministro na sede da Transpetro. Ainda segundo o delator, quando era preciso fazer a doação oficial, o dinheiro normalmente era repassado aos partidos, que depois, enviavam o dinheiro aos políticos. Ainda segundo Machado, “foram repassados ao PMDB pouco mais de R$ 100 milhões cujo origem eram vantagens ilícitas”.

Entregador de pizza é morto a tiros em Natal

Um entregador de pizza foi morto a tiros na noite desta sexta-feira (17) no bairro Potengi, na Zona Norte de Natal. Segundo informações da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o crime aconteceu por volta das 22h. O jovem estava sem documento, mas foi identificado como Francisco Charles Felipe Barbosa, de 18 anos.
A vítima trabalhava na pizzaria Delícia da Pizza. A pizzaria recebeu um pedido e Charles foi fazer a entrega. Ao entrar na rua, ele foi abordado e morreu com três tiros na cabeça. De acordo com a DHPP, a numeração da casa informada no pedido não existe e o pedido teria sido feito apenas para atrair o rapaz para o local. Charles não tinha antecedentes criminais.
De acordo com a polícia, ele era membro de uma academia de artes marciais no Vale Dourado, a Figth Club BFC. Ele era evang[élico e a última postagem dele no Facebook foi de uma imagem com uma passagem bíblica que diz "futuramente você entenderá porque Deus permitiu certas coisas em sua vida".

Henrique nega conta: “Refuto qualquer ilação a respeito de conta no exterior em meu nome”


Agora sem foro privilegiado, o ex-deputado federal e ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves desmente a notícia publicada na Folha de S. Paulo,  na qual se aponta que ele teria uma conta na Suíça. Encontrada pela Lava Jato, conta teria ele seria beneficiário. Em nota enviada à imprensa, o presidente estadual do PMDB no Rio Grande do Norte diz que está à disposição da Justiça.
Nota de esclarecimento 
01. Refuto qualquer ilação a respeito de conta no exterior em meu nome.
02. Não fui citado a prestar esclarecimentos.
03. Estou, como sempre estive, à disposição da Justiça, até porque sou o principal interessado em ver todas essas questões esclarecidas.
Henrique Eduardo Alves

‘Só em 1996, Henriquinho gastou R$ 1,1 mi num cartão vinculado a uma conta na Suiça’, diz revista


Terceiro ministro do governo Michel Temer demitido em pouco mais de um mês, o peemedebista Henrique Eduardo Alves é chamado carinhosamente pelos amigos de “Henriquinho”, num trocadilho com a boa vida que leva. Ex-presidente da Câmara, ele caiu do Ministério do Turismo depois de ser apontado como beneficiário de propinas repassadas pela OAS e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que somariam cerca de 2 milhões de reais. Um processo que corre em sigilo na Justiça Federal de Brasília mostra que esses valores seriam capazes de bancar apenas uma parte, uma pequena parte, das despesas de Henriquinho.
Em tramitação há doze anos, o processo traz nomes e números de contas do ex-ministro no exterior, além de extratos bancários que detalham seus gastos fora do país entre 1996 e 2004. O papelório foi entregue às autoridades por Mônica Azambuja, ex-mulher do peemedebista, que o acusou de manter 15 milhões de dólares (cerca de 50 milhões de reais) no exterior. Nada declarado à Receita Federal. Diz a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal: “O ora requerido jamais manifestou qualquer reserva quanto a esses documentos, bastando-se em afirmar não possuir patrimônio de 15 milhões de dólares”.
Só em 1996, Henriquinho gastou 1,1 milhão de reais num cartão American Express vinculado a uma conta do banco suíço Union Bancaire Privée. A conta era batizada de 245333HM, sendo as letras referências ao casal Henrique e Mônica. A denúncia, a que VEJA teve acesso, compila operações financeiras no exterior, como uma aplicação de 890 mil dólares, e até um bilhete em que o ex-ministro pede ajuda a uma notória operadora do mercado financeiro suíço para administrar seus investimentos: Maria Rodrigues, apontada como a administradora das propinas pagas por contratos superfaturados assinados, na gestão Paulo Maluf, pela prefeitura de São Paulo.
Na quarta-feira à noite, Temer conversou com Henrique Alves sobre as delações da Lava-Jato e as tais contas no exterior. O presidente interino queria saber a extensão desses casos e se eles poderiam abater algum outro integrante do governo. A preocupação era compreensível. Entre os documentos à disposição da Justiça, há um papel timbrado da Câmara no qual está anotado o valor de 420.000 e o nome Geddel Vieira Lima, atual ministro da Secretaria de Governo.
“Observa-se também que às folhas 167 há outra anotação referindo-se a 420.000,00 com a mesma caligrafia e em papel timbrado da Câmara dos Deputados, fazendo referência ao nome de Geddel Vieira Lima, deputado da Bahia pelo partido PMDB”, diz a denúncia do MPF. Geddel disse a VEJA que desconhece o manuscrito com a cifra em dólares e que nunca tratou de dinheiro com Henrique Alves ou recebeu valores dele. Alves considera “absurda” a denúncia da ex-mulher, mas não quis comentar especificamente sobre a anotação com o nome de Geddel. Ele disse que as provas que constam no processo por enriquecimento ilícito já foram consideradas “ilícitas” e anuladas duas vezes em recursos de sua defesa.
A ação civil de improbidade administrativa, porém, ainda tramita na 16ª Vara Federal de Brasília e espera um despacho do juiz. A reportagem não conseguiu contato com os advogados do ex-ministro nesta sexta-feira. Na véspera, Alves e Geddel conversaram pessoalmente. O primeiro pediu demissão. O segundo continua no governo. Ao menos por enquanto.
Veja