quarta-feira, 21 de junho de 2017

Para 71,4% dos Brasileiros, o juiz federal Sérgio Moro vai condenar Lula



Levantamento nacional realizado pela Paraná Pesquisas revelou que 71,4% dos brasileiros acreditam que o juiz federal Sérgio Moro vai condenar o ex-presidente Lula no caso do tríplex. Apenas 24,4% esperam absolvição do petista.
Idagados sobre se há algum tipo de perseguição do magistrado contra o ex-presidente, tese sempre repetida pela defesa do petista, 61,1% foram categóricos ao afirmar que Moro não persegue Lula. Para 35,9% dos entrevistados, há algum tipo de perseguição e 3% não souberam opinar.
O prazo para as alegações finais, tanto da defesa quanto da acusação, acabou ontem (20) e todos os documentos foram entregues. Com base em outras ações julgadas por Moro, o prazo para decisão pode ser até de três dias, dependendo de condições como se há alguém preso.
O Paraná Pesquisas ouviu 3.962 brasileiros entre os dias 12 e 15 de junho por meio de questionário online. A margem de erro é de 1,5% para mais ou menos e o perfil da amostra tem grau de confiança de 95%.

MPF denuncia Cunha e Henrique Alves por corrupção passiva e lavagem de dinheiro



O Ministério Público Federal (MPF) do Rio Grande do Norte denunciou os ex-presidentes da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia foi entregue na noite de ontem (20) à Justiça Federal.
Os dois ex-deputados já estão presos. Segundo o MPF, entre eles havia uma ‘verdadeira sociedade ilícita ou parceria criminosa’. Eles são acusados de terem recebido propinas disfarçadas de doações eleitorais, oficiais e não oficiais, entre 2012 e 2014.
Ainda segundo a denúncia, em troca dos valores, eles teriam atuado para favorecer empreiteiras nas obras da Arena das Dunas, em Natal. Entre as empresas estão a OAS e a Odebrecht.
No mesmo processo, o MPF denunciou também o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, o ex-dirigente da Odebrecht Fernando Reis e mais duas pessoas supostamente ligadas a Henrique Alves.

Construção civil do RN demitiu 6,4 mil entre 2014 e 2015, diz IBGE

Construção civil perdeu 144 mil vagas no Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)

A indústria da Construção Civil do Rio Grande do Norte perdeu mais de 6,4 mil vagas de trabalho entre 2014 e 2015, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (21) pela Pesquisa Anual da Indústria da Construção. O estudo é realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O setor reduziu de 40,9 mil para 34,5 o número de empregados, o que representa uma queda de 15,6% de mão de obra. São R$ 45,4 milhões a menos distribuídos em salários e outras vantagens.
Pelo menos 73 empresas com mais de cinco empregados deixaram de existir no estado, no mesmo período. Eram 1.037 no primeiro ano. No segundo, 964.
Mesmo tendo seguido a tendência proporcional de demissões do Nordeste (15%) e do Brasil (16%), o valor das incorporações, obras e serviços de construção se manteve estável no Rio Grande do Norte, com um aumento de 0,4%. O setor movimentou R$ 4 bilhões no ano retrasado, diz o levantamento.
Já o Nordeste pontuou redução de 5,4% nos valores de obras e incorporações, registrando investimentos de R$ 52 bilhões. No país, a queda foi de 10,8%. O setor injetou R$ 331 bilhões na indústria nacional em 2015.
Mesmo sem registrar crescimento, o Rio Grande do Norte subiu no ranking dos maiores construtores da região Nordeste. Saiu da 5ª colocação para a 4ª, ultrapassando o Maranhão. Em 2014, a indústria da construção maranhense tinha números muito semelhantes aos potiguares. Apesar de ter demitido menos que o Rio Grande do Norte, numérica (4 mil) e proporcionalmente (10%), o estado teve uma redução de quase 8% nos investimentos do setor, caindo de R$ 4 bilhões para 3,7 bilhões.
Na frente do Rio Grande do Norte, seguem Bahia, Ceará e Pernambuco, respectivamente.

Na Grande Natal, mulher é baleada na frente da filha de 12 anos em assalto a ônibus e morre no hospital

Mulher foi baleada durante assalto a ônibus em Natal (Foto: Divulgação )

Uma mulher de 40 anos morreu na frente da filha de 12 anos após ser baleada durante um assalto a um ônibus por volta das 9h40 desta segunda-feira (21). Verônica Oliveira de Brito era técnica em enfermagem. Ela foi baleada na cabeça e levada para o hospital ainda pelo ônibus em que estava, mas não resistiu. Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu no retorno da comunidade de Taborda, em São José de Mipibu, na Grande Natal.

Henrique comprou apoio de Jerônimo Melo, Porpino, Batata e outros 15



A denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte (MPF-RN) na manhã desta quarta-feira 21 contra alvos da Operação Manus, deflagrada no último dia 6 de junho pela Polícia Federal no RN e que prendeu o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB), diz que o ex-deputado comprou apoio de 18 lideranças políticas para sua campanha ao Governo do Estado em 2014.
De acordo com o documento, disponibilizado no site do MPF e que contém 88 páginas, nomes importantes da política de Natal e do interior do Estado foram pagos para apoiar o candidato peemedebista ao cargo de governador nas últimas eleições, entre eles o ex-deputado estadual Cláudio Porpino, o filho do ex-senador Geraldo Melo, Jerônimo Melo, e o atual prefeito de Caicó, Batata.
Porpino, ainda segundo a denúncia do MPF, teria recebido R$ 10 mil para apoiar Henrique. No seu caso, os repasses foram feitos em duas parcelas de R$ 5 mil. A primeira ocorreu no dia 24 de julho em nome da sua mãe, Maria Célia Pessoa Porpino, e a segunda no dia 10 de outubro, no seu próprio nome.
Jerônimo Melo, por sua vez, recebeu R$ 40 mil. Assim como no caso anterior, os repasses foram feitos em duas oportunidades: a primeira no dia 15 de outubro no valor de R$ 30 mil, e a segunda em 27 de outubro no valor de R$ 10 mil. Robson de Araújo (Batata), atual prefeito de Caicó, foi beneficiado com R$ 20 mil, pago em parcela única no dia 10 de outubro.
Além dos três nomes citados, outras 15 lideranças políticas também foram acusadas pelo Ministério Público Federal de participarem do esquema de apoio político, como por exemplo Nelson Filho (ex-prefeito de Jucurutu); o vereador de Caicó Raimundo Inácio Lobão; o prefeito de Ielmo Marinho, Cassio Cavalcante Castro; e Clemenceau Alves, primo de Henrique e ex-prefeito de Angicos.
Veja abaixo todos os nomes apontados pelo MPF como ‘vendedores’ de apoio político à Henrique em 2014:
Alexandre Dantas Medeiros (Boboca), ex-prefeito de Carnaúba dos Dantas – R$ 13 mil

Ana Karla Cartaxo, esposa do ex-prefeito e atual vereador de Nova Cruz, Flavio Azevedo – R$ 18 mil

Cassio Cavalcante de Castro, prefeito de Ielmo Marinho – R$ 10 mil

Cesar Martiniano Lopes, ex-assessor do presidente da Câmara de Touros, Diego Cavalcante – R$ 25 mil

Cláudio Porpino, ex-deputado estadual, e Maria Célia Porpino, mãe de Cláudio – R$ 10 mil

Clamenceau Alves, primo de Henrique, ex-prefeito de Angicos – R$ 20 mil

Edmilson Inácio (Nilsinho), ex-prefeito de Tibau do Sul – R$ 10 mil

Hélia Lima dos Santos, candidata a deputada federal em 2014 – R$ 20 mil

Ivonaldo Medeiros, ex-vereador de Currais Novos – R$ 22 mil

Jerônimo Melo, ex-secretário de Semsur de Natal e filho de Geraldo Melo – R$ 40 mil

José Wilton Xavier, ex-prefeito de São Bento do Trairi – R$ 10,8 mil

Nelson Queiroz Filho, ex-prefeito de Jucurutu e filho do deputado Nelter Queiroz – R$ 23 mil

Nivaldo Varela Bacurau, candidato a vereador de Natal, e seu filho, Bacurau Filho – R$ 27,5 mil

Flávio Vieira Veras, ex-prefeito de Macau – R$ 15 mil
Raimundo Inácio Filho (Lobão), vereador de Caicó – R$ 30 mil

Robson de Araújo (Batata), prefeito de Caicó – R$ 20 mil
Valmir José da Costa, ex-prefeito de Tibau do Sul – R$ 10,8 mil

William Moura da Costa, ex-vereador de São José do Campestre – R$ 17,8 mil

A íntegra da denúncia do MPF divulgada nesta quarta-feira 21 pode ser conferida AQUI.