terça-feira, 8 de novembro de 2016

Atenção: Sine Santa Cruz oferece vaga de emprego

MP pede que colunista social devolva R$ 500 mil por ser 'fantasma' na ALRN

O Ministério Público Estadual denunciou a colunista social Hilneth Correia como funcionária 'fantasma' da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Outras quatro pessoas, dentre elas o atual secretário geral da AL, Augusto Viveiros, foram denunciadas por viabilizar os pagamentos irregulares a ela. O MP quer reparação da colunista no valor de quase R$ 500 mil que recebeu de remuneração sem contraprestação laborativa. Essa é a primeira denúncia ofertada pelo Ministério Público Estadual, relacionada a funcionários “fantasmas” da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
O juiz de Direito Raimundo Carlyle de Oliveira Costa, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Natal, citou os denunciados Pedro Lopes da Silva Filho, José Eduardo Costa Mulatinho, Augusto Carlos Garcia de Viveiros, Bernadete Batista de Oliveira e Hilneth Maria Correia Santos a responderem a acusação do MPRN, por escrito, no prazo de dez dias.
Ao G1, a colunista Hilneth Correia afirmou que nunca foi funcionária fantasma. "Sou jornalista, sou assessora de imprensa, sempre fiz o meu serviço através dos meios de comunicação. Sempre estive presente nos eventos da Assembleia, sempre noticiei. Atualmente sou lotada no memorial da Assembleia e em breve vou estrear um programa de rádio sobre o memorial", disse. Ela confirmou que quando era assessora de imprensa do gabinete da presidência não cumpria expedianete diariamente. "Antes eu não ia todos os dias. Eu ia em alguns dia da semana. Muita gente trabalha mais fora do que dentro e hoje em dia com internet, computador, se faz esse trabalho de qualquer lugar".

MPF obtém condenação de dois ex-prefeitos da cidade de Monte das Gameleiras


O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) conseguiu a condenação em primeira instância de dois ex-prefeitos de Monte das Gameleiras, Reginaldo Felix de Pontes e seu tio Kerginaldo Rodrigues Pinheiro, além de outros três envolvidos em um esquema de desvio de verbas públicas e fraude à licitação, a partir de um processo forjado para compra de medicamentos e aquisição de materiais hospitalares, com recursos do Ministério da Saúde.
 
Os demais condenados foram a então secretária de administração do Município e presidente da Comissão Permanente de Licitação (CPL), Marliete Maria de Morais, e os empresários Felipe André Bernardo de Assis, sócio da Natal Médica Distribuidora de Medicamentos Ltda. - ME; e Ângela Maria Guilhermina, sócia da Erymed Comercial Ltda.. Também denunciado pelo MPF, Onilson Machado Lopes, sócio da Psicofarma Hospitalar, não foi julgado pois teve seu processo desmembrado dos demais por "se encontrar em local incerto e não sabido".

Ministério Público Federal do Ceará solicita e redação do Enem 2016 pode ser anulada


O Ministério Público Federal no Ceará solicitou no início da noite desta segunda-feira (7) que a redação do Exame Nacional do Ensino Médio 2016 seja anulada. O motivo do pedido, protocolado pelo procurador Oscar Costa Filho, é o vazamento do tema da redação.
De acordo com o UOL, a ação tem como base a operação deflagrada pela Polícia Federal para combater fraudes no Enem. As investigações apontaram que vários candidatos já sabiam do tema da redação antes do início da prova.
“O fato de a prova falsa divulgada às vésperas do Enem 2015 ter se baseado no mesmo estudo da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, ainda que com um recorte diferente, não pode ser tido como uma mera coincidência de assuntos”, disse o procurador, de acordo com o UOL.
É que uma postagem feita pelo MEC no Facebook em 2015 apontou que o tema da redação do Enem deste ano seria “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”. Na ocasião, a publicação do Ministério da Educação visava desmentir um suposto vazamento.
O tema da redação do Enem 2016 foi “intolerância religiosa”.
“Ademais, a versão oficial do Inep resta cabalmente refutada quando se constata que a Polícia Federal prendeu em flagrante portando documento com o tema e o texto da redação pronto para ser transcrito durante a realização da prova de redação do dia seis”, acrescentou o procurador federal.