PF suspeita que Henrique Eduardo Alves usou atestado falso para impedir transferência para Brasília; defesa nega

O ex-ministro Henrique Eduardo Alves teria usado um atestado falso para evitar sua transferência de Natal, onde está preso, para Brasília. A informação está na decisão que autorizou a Operação Lavat, deflagrada na manhã desta quinta-feira (26) no RN e no Distrito Federal. A defesa de Henrique Alves nega e classifica como “infâmia” a acusação.

De acordo com o que alega a Polícia Federal, com base em escutas autorizadas pela Justiça, a esposa do ex-ministro, Laurita Arruda, seria a responsável por conseguir o atestado médico fajuto. Em uma conversa gravada, um empregado de Henrique Alves teria dito à filha dele que os problemas médicos pelos quais o ex-ministro estava passando eram uma mentira “criada com o propósito de 'botar pressão”.

"Essa conversa revela que Laurita Arruda buscou médico para obter atestado falso a fim de impedir a transferência de seu marido, Henrique Alves, para Brasília", afirma a PF no relatório.

Henrique Eduardo Alves permanece preso na Academia de Polícia Militar do Rio Grande do Norte, desde a deflagração da Operação Manus, que investiga corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, em Natal.

A defesa do ex-ministro confirma que um médico concedeu a ele um atestado, contudo diz que o há como provar que Henrique sofre de enfermidade fisioterapêutica e que a prescrição médica é verdadeira. “Basta uma consulta ao controle de entrada da Academia de Polícia para constatar a visita periódica de fisioterapeuta para tratamento de sua enfermidade”, diz a nota enviada pelos advogados.

Os advogados também dizem que a defesa apresentou resposta em que refuta “com provas e documentos” todas as acusações.

Revisão biométrica em Santa Cruz e São Bento do Trairi se encerra nesta sexta com intensas filas na reta final do atendimento

A revisão biométrica em Santa Cruz e São Bento do Trairi, municípios da 16° Zona Eleitoral, será encerrada nesta sexta-feira com intensa procura dos eleitores.

Os municípios tiveram características parecidas ao longo do período: início com procura tímida de eleitores e reta final com grandes filas e transtornos causados pela demora no atendimento.

Até amanhã, centenas de eleitores devem passar pelo procedimento de revisão biométrica, que é obrigatório e deve ser feito o mais rápido possível pra garantir que direitos básicos dos eleitores não sejam suprimidos.

Com a demanda maior que a oferta de atendimento existente, muitos eleitores ainda ficarão sem conseguir realizar a revisão biométrica neste período extraordinário, mas devem efetuar o procedimento para ficar em dias com as obrigações eleitorais. A partir de sgeunda, o atendimento volta a ser realizado no Cartório Eleitoral.

Mesmo com as filas intensas, Santa Cruz deve ficar abaixo da expectativa da Justiça Eleitoral para este período de revisão biométrica, pois as primeiras semanas tiveram procura tímida do eleitorado santacruzense.

Via Blog do Edipo Natan

Temer veta projeto que autorizava agentes de trânsito a usarem arma de fogo

A Secretaria de Comunicação Social informou nesta quinta (26) que o presidente Michel Temer vetou o projeto que autorizava os agentes de trânsito a utilizarem armas de fogo. A proposta havia sido aprovada pelo Congresso Nacional em setembro, mas, por orientação do Ministério da Justiça, foi vetada pelo presidente.

O texto aprovado anteriormente autorizava agentes de trânsito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios a usar armas de fogo após a comprovação da capacidade técnica e mostra de aptidão psicológica para o manuseio da arma.

Fuzis

O presidente sancionou, também nesta quinta, a lei que torna crime hediondo o porte ou posse ilegal de armas de uso restrito, como fuzis. Crimes hediondos são considerados mais graves e a partir de agora, o porte de uma fuzil se iguala a um homicídio qualificado, latrocínio ou estupro.

Durante o evento no Planalto, o presidente afirmou que “não há como tratar bandidos com rosas nas mãos, você tem que responder à forma pela qual a bandidagem age”.