sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Flamengo diz que pediu reforço da polícia e contratou seguranças, mas lamenta atos violentos: 'Ação de selvagens'

Torcedores do Flamengo antes da final contra o Independiente

Assim como havia feito no dia da final, o Flamengo voltou a se manifestar sobre os atos violentos ocorridos durante e após a final da Copa Sul-Americana contra o Independiente, na última quarta-feira, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

As imagens repercutiram negativo. Primeiro houve uma tentativa de invasão do estádio por torcedores sem ingressos. Eles forçaram os portões e a polícia militar acabou reagindo com bombas de efeito moral. Depois, com a perda do título, alguns torcedores rubro-negros depredaram o entorno do Maracanã, entraram em conflito com agentes de segurança e chegaram a furtar pessoas que estavam na região.

"A título de informação, em reuniões operacionais antes da partida, o Flamengo notificou o Comando Maior da Polícia, assim como o GEPE, o 6º Batalhão (Tijuca) e a Guarda Municipal, solicitando o maior efetivo possível, dado o grande apelo da partida. Por sua vez, contratou quase mil seguranças privados para atuar a partir do momento da revista e acesso a catracas e em vários setores dentro do estádio", explicou o Flamengo, afirmando ter tomado medidas de precaução.

"Mesmo assim, tal mobilização pública e privada não foi suficiente para impedir os problemas, que aconteceram não só no Maracanã, como também em diversas ruas dos bairros próximos ao estádio, estações de trem e estações de metrô", prosseguiu em outro trecho, admitindo as falhas e os problemas.

"Dada tal escalada de violência, o Flamengo se propõe a, junto com os órgãos públicos, encontrar soluções para que seus jogos decisivos no Maracanã tenham o efetivo de segurança adequado, planejamento e bloqueios de ruas compatíveis com sua complexidade, uma vez que a Polícia Militar do Rio de Janeiro tem encontrado muitas dificuldades do ponto de vista de estrutura e contingente para realizar seu trabalho nas praças esportivas e outros pontos do Estado."

Na véspera da final, atos violentos foram testemunhados em frente ao hotel escolhido pela delegação do Independiente. Um grupo de torcedores flamenguistas foi ao local e iniciou um foguetório para atrapalhar o sono dos rivais. Mas acabaram entrando em confronto com torcedores argentinos, que estavam no local, e com a polícia.

O Independiente, que foi campeão ao empatar por 1 a 1, lamentou o ocorrido e chegou a pedir punição ao clube carioca.


Três maiores cidades do RN concentram 55% do PIB do estado

Comércio de rua em Natal, RN (Foto: Jonathan Lins/G1)

Natal, Mossoró e Parnamirim, as três maiores cidades do Rio Grande do Norte concentram 55% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. Viçosa tem o menor PIB e também é o único com população abaixo de 2 mil habitantes. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados nesta quinta-feira (14).

De acordo com o estudo, o PIB do RN alcançou R$ 57.250 milhões entre 2010 e 2015, representando 1,0% do PIB brasileiro, ocupando a 5ª posição na região Nordeste e a 18ª no Brasil. A economia do estado teve retração de 2,0%, inferior a queda observada no Nordeste (3,4%) e no Brasil (3,5%).

Segundo o IBGE, e Setor Serviços representou 75,8% do valor adicionado da economia estadual. Excluindo a Administração Pública que participou com 29,0%, o Comércio, Atividades Imobiliárias e Serviços Financeiros são as principais atividades no setor. O Comércio, inclusive, é a principal atividade da economia do Rio Grande do Norte, contribuindo com 13,5% do Valor Adicionado Estadual. Neste segmento ocorreu redução no comércio varejista e atacadista.

O estudo aponta que os três municípios que concentram mais da metade do PIB têm, entre as atividades principais o setor de serviços. Em Natal e Parnamirim tem ainda a Indústria.

TRF-5 nega pedidos para libertar ex-ministro Henrique Eduardo Alves

Ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves foi preso no dia 6 de junho, no apartamento onde morava, em Natal (Foto: Frankie Marcone/Futura Press/Estadão Conteúdo)

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) negou, na manhã desta quinta-feira (14), seis pedidos de habeas corpus para extinguir as acusações contra o ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves, investigado pela Operação Lava Jato. O advogado do ex-ministro, Marcelo Leal, adiantou que vai recorrer. Henrique Eduardo Alves está preso desde o dia 6 de junho deste ano.

Por telefone, Marcelo Leal lamentou que a defesa tenha perdido todos os pedidos de habeas corpus, mas adiantou que irá recorrer da decisão no Supremo Tribunal de Justiça (STJ). “Nós esperávamos essa negativa porque acreditamos nas teses que estavam sendo veiculadas. Porém, respeitamos a decisão, mas vamos recorrer e ganhar todas”, pontuou.

Os pedidos foram julgados pela 1ª Turma do TRF-5. Segundo o procurador Wellington Cabral Saraiva, o primeiro habeas corpus foi referente a acusações de corrupção que envolvem a construtora carioca Christiani Nielsen. O segundo tem relação com as investigações contra a construtora Andrade Gutierrez.

Foi Caixa 2 o tempo inteiro



O ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) pediu desculpas à população nesta quinta-feira, 14, em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal Criminal do Rio, por ter feito uso pessoal de dinheiro de caixa 2 de campanhas eleitorais. Ele voltou a negar cobrança e recebimento de propina de empreiteiras e também disse desconhecer a prática da “taxa de oxigênio”, que seria 1% do valor dos contratos públicos. Cabral alegou ainda que todos que o delatam ganham benefícios da Justiça.

“Foi caixa 2 o tempo inteiro. Dessa expressão ‘taxa de oxigênio’ nunca tive conhecimento, é até sugestiva. Eu não acho a menor graça”, afirmou. “O que me motiva é a realização. Tenho orgulho de dizer que em oito anos de governo fiz mais metrô que os oito governadores anteriores a mim juntos, em 32 anos. Se pegar Faria Lima, Chagas Freitas, Brizola, Moreira Franco, Marcello Alencar, Garotinho e Rosinha, eles fizeram menos. Isso é o que me importa.”

Ele aproveitou a audiência para se dirigir ao povo fluminense. “Peço desculpas à população por ter feito uso de caixa 2, que era uma prática. Agora, propina, não. Eu não pedi. Não sentei com Ricardo Pernambuco (sócio da empreiteira Carioca Engenharia) e disse: ‘vamos fazer uma negociata’. Eu chamei e falei: ‘vamos fazer o metrô’”.

Cabral desqualificou as afirmações, feitas em delação premiada, de seu ex-colaborador Carlos Miranda, apontado como o “homem da mala de dinheiro” do esquema atribuído a ele. “Agora surge um novo delator, Carlos Miranda, condenado a 47 anos de prisão, preso há 13 meses. É um delator, traidor, mentiroso, que nunca participou de nenhuma reunião com qualquer empreiteiro e comigo. Qual é a prova? Todo mundo que fala do Cabral se dá bem, todos que apontam para mim têm benefícios. É muito triste isso. O que me impressiona é que é tudo sem prova”, afirmou, citando os doleiros Marcelo e Renato e Chebar, executivos da joalheria H. Stern e outros envolvidos no processo.

Sem afirmar qual o montante que usou supostamente de caixa 2, ele disse que o fez para ter “uma vida incompatível, muito além dos meus dinheiros lícitos. Eu errei”. “É um processo tão kafkiano, porque eu estou dizendo que é mentira. Ele (Miranda) se posiciona como gerente financeiro de uma organização criminosa. Mas ele era um amarra-cachorro, um mero funcionário meu, que fazia serviços para mim. Basta ele apontar o dedo para mim e dizer que foi propina que ganha o prêmio de delação”, continuou Cabral.

Ele pôs em xeque as alegações de Luiz Carlos Bezerra, outro antigo colaborador – disse que as planilhas apresentadas por ele eram “de bêbado”, afirmando que ele “bebia muito”.

Cabral está preso há um ano pela Lava Jato, acusado dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O esquema de corrupção que teria sido tocado por ele se estenderia a áreas como obras, transportes e saúde e teria movimentado R$ 1 bilhãoentre os anos de 2007 e 2016. Ele já foi condenado a 72 anos de prisão no Rio e em Curitiba e ainda responde a mais 12 processos. Suas sentenças podem chegar a 300 anos de cadeia.

Com salários atrasados, socorristas do Samu vendem água e pedem dinheiro no sinal em Natal

Servidores do Samu metropolitano protestaram em Natal contra atraso de salários (Foto: Uzimar Vale)

Com salários atrasados, servidores do Samu Metropolitano fizeram um protesto na manhã desta quinta-feira (14) pedindo dinheiro no cruzamento das avenidas Salgado Filho e Bernardo Vieira, em Natal. Eles também venderam balas e água mineral para os motoristas que passavam pela região.

O Governo do Rio Grande Norte informou que não foram divulgadas as datas de pagamento dos meses de novembro e dezembro, nem do décimo terceiro salário.

Um dos manifestantes, o socorrista Uzimar Vale, falou da dificuldade que os trabalhadores do Samu Metropolitano estão passando por causa dos salários atrasados. "Já começa a haver faltas de gente no trabalho, porque as pessoas não têm como se locomover até o trabalho, e a situação de comida também é calamitante. A gente não tem como se manter por mais tempo nessa situação", declarou.

Prefeitura de Santa Cruz começa hoje (14) pagamento de 13º aos comissionados e aniversariantes do mês


Grande parte dos funcionários municipais efetivos em Santa Cruz já recebeu o seu 13º salário e hoje (14) a Prefeitura inicia o pagamento dos comissionados. Recebem nesta quinta-feira os servidores dos programas da Assistência Social e demais secretarias, com exceção da Saúde.

Amanhã (15), segundo dia de pagamento, será a vez dos servidores da Saúde e dos programas ligados à pasta, além dos professores do ensino infantil e fundamental. O valor total da folha é de R$ 887.656,00 (oitocentos e oitenta e sete mil seiscentos e cinquenta e seis reais)

Em Santa Cruz/RN, os servidores efetivos da Prefeitura recebem o 13º salário ao longo do ano, no mês de seu aniversário. Desta forma, muitos servidores já receberam seu abono salarial. Os efetivos, aniversariantes deste mês de dezembro, também estão inseridos nesta folha.