domingo, 24 de janeiro de 2016

Nível dos reservatórios de geração de energia sobe


Apesar de uma melhora no nível dos reservatórios das hidrelétricas neste ano em relação ao ano passado, ainda não há uma definição do governo sobre a possibilidade de desligar as termelétricas que foram acionadas para garantir a oferta de energia para o país. O uso das usinas térmicas aumenta o preço da energia, refletido na aplicação da bandeira tarifária vermelha nas contas de luz de todos os consumidores.

Em agosto do ano passado, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) determinou o desligamento de usinas térmicas com maior custo de geração. A medida foi proposta pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), devido à recuperação de parte dos níveis de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Segundo o Ministério de Minas e Energia, isso gerou uma economia de R$ 5,5 bilhões no segundo semestre de 2015 e permitiu que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reduzisse o valor da bandeira tarifária vermelha de R$ 5,50 para R$ 4,50 por quilowatt-hora consumidos.

Mas, de lá para cá, não houve nova determinação do CMSE para que outras térmicas fossem desligadas. Na reunião mais recente do grupo, há uma semana, foi determinado que ONS deverá continuar acompanhando as condições hidroenergéticas do Sistema Interligado Nacional para, em função da sua evolução, propor ao CMSE a definição da geração térmica necessária para a garantia do atendimento energético do país.

Na zona Norte da capital, natalenses fazem caminhada contra a violência


Na tarde deste sábado (23), natalenses vestiram-se de preto e foram à avenida Itapetinga, na zona Norte da capital, para participarem de um ato contra a onda de violência que atinge o Rio Grande do Norte. 

A principal motivação para o protesto desta tarde foi a morte da universitária Maria Karolyne Álvares, de 19 anos. A jovem foi vítima de um latrocínio na tarde da última quarta-feira (20), enquanto caminhava com a irmã na mesma avenida onde o ato foi realizado. Após ser abordada por dois criminosos que estavam numa motocicleta, a jovem entregou o celular sem reagir. Mesmo assim, levou um tiro no peito esquerdo e faleceu. 

Karolyne tinha 19 anos, era estudante do curso de Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e integrante da Universitur, Empresa Júnior. A jovem foi definida como uma pessoa "dedicada e muito querida por amigas e amigos".

Concurseiros aguardam 95 mil vagas


O governo federal anunciou no final do ano passado a suspensão de alguns concursos programados para 2016. Porém, os editais abertos e previstos somam 94,9 mil vagas para todos os estados da federação, em todos os níveis de escolaridade.

Dois já foram confirmados e estão em andamento: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), que oferecem juntos 1.550 vagas.


No âmbito da União, ainda estão previstas seleções para a Eletrobas Eletronuclear e a Fundação Nacional do Índio (Funai). Também estão previstas contratações temporárias, visando fazer o censo IBGE 2016 do setor agropecuário Foram autorizadas 84 mil vagas. O Serviço Geológico do Brasil será realizado também neste ano, organizado pelo Cespe/UnB, com 52 vagas para técnico de nível médio. 

Com as eleições municipais, os concursos locais serão restringidos. Isso porque a lei 9.505/97 estabelece que nos três meses que antecedem o pleito não é possível realizar nomeação, contratação ou admissão de servidores. Os aprovados em 2015 podem tomar posse antes desse prazo ou apenas depois. Porém, os concursos federais e estaduais não são afetados pela lei e acontecem sem restrições.

IBGE oferece 1.409 vagas para vagas temporárias

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicou dia 21/01 o edital de abertura do concurso para preencher 1.409 vagas temporárias no Censo Agropecuário 2016.

São três cargos disponíveis com salários que variam entre R$ 1.300 e R$ 7.166 para uma jornada de 40 horas semanais. As inscrições vão do dia 26 de janeiro até o dia 22 de março e devem ser feitas no site da Fundação Cesgranrio, organizadora da seleção.

Para o cargo de analista censitário o salário oferecido é de R$ 7.166 e são 223 vagas abertas. A taxa de inscrição é de R$ 120. Para a função de agente censitário administrativo são 700 vagas com remuneração de R$ 1.560 e a taxa é de R$ 35. O IBGE também vai contratar 486 agentes censitários regionais com salário de R$ 1.300. Para concorrer, o candidato terá que pagar uma taxa de inscrição de R$ 50. As provas estão previstas para o dia 22 de maio.

O contrato de trabalho terá duração de um ano com possibilidade de renovação para três anos. O último censo agropecuário feito no Brasil foi em 2006.



Barragem do Açu recebe 10 milhões de metros cúbicos de água

Maior reservatório de águas superficiais do Rio Grande do Norte, a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves,  no Vale do Açu, recebeu um volume de 10 milhões de metros cúbicos de água, em decorrências das chuvas que caíram em janeiro na bacia tributária do rio Piranhas/Açu. O  técnico do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) responsável pelo seu monitoramento, Geraldo Magela, informou que a lâmina de água da barragem subiu cinco centímetros até a sexta-feira (22), quando se alcançou a cota 38,76 e chegou a um volume de 484,4 milhões de metros cúbicos de água.

Geraldo Magela explicou que a barragem Armando Ribeiro Gonçalves não tomou, ainda, um volume acentuado de água porque as maiores chuvas caíram à montante, no Sertão do Seridó, por exemplo. “A água que devia vir pro Vale do Açu está ficando lá na frente, na barragem de Oiticica”, disse ele, em relação ao  reservatório que está sendo construído no município de Jucurutu.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves tem capacidade para armazenar 2,4  bilhões de metros cúbicos. De acordo com a última medição da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), ocorrida na terça-feira (19), a Armando Ribeiro contava com 20,14% de sua capacidade, o equivalente a 483,3 milhões .

Segurança do RN trabalha com 50% do efetivo previsto


A força de Segurança Pública do Rio Grande do Norte é composta por quase metade dos bombeiros, policiais civis e militares previstos em lei. Hoje, 52% das vagas criadas a partir de Leis Complementares estão preenchidas. O efetivo estadual, que deveria ser composto por 19.684 militares, tem à disposição 10.273 homens e mulheres. Nem todos, porém, desempenham as atividades para as quais foram aprovados em concurso público. Dados da Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar (ASSPMBM/RN),  apontam que menos de 1,5 mil policiais militares estão nas ruas diariamente para garantir a segurança de 3,4 milhões de habitantes, além dos turistas, do Rio Grande do Norte.  

Apesar dos elevados percentuais de deficit nas forças de trabalho da segurança, o Governo do Estado não tem perspectiva de quando serão abertos concursos públicos para o preenchimento das vagas previstas em lei. Os últimos tem mais de quatro anos de realização e, os recentemente anunciados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) serão destinado à ocupação dos cargos oriundos de vacâncias por morte ou aposentadoria. Neste perfil, conforme dados da Associação dos Bombeiros Militares (ABM/RN), existem apenas três vagas na corporação. O principal impedimento para o preenchimento das vagas dispostas em lei ou até mesmo o aumento do efetivo é o extrapolamento do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) pelo Governo do Estado.