sábado, 23 de novembro de 2013

Obras dependem apenas da liberação de recursos para conclusão

A finalização da obra de enrocamento – colocação de pedras para evitar o avanço do mar sobre o calçadão – depende agora de liberação de recursos do Ministério da Integração Nacional. São R$ 2 milhões, referentes à contrapartida do Governo Federal. O dinheiro também servirá para a construção de acessos à faixa de areia da praia. O projeto prevê dez escadas e seis rampas. Pelo cronograma inicial, as obras deveriam ser entregues em outubro deste ano, o que não aconteceu. As obras seguem lentamente. A expectativa agora, de acordo com o secretário  Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura de Natal (Semopi), Tomaz Neto, é entregar a orla de Ponta Negra pronta até o final do ano.
Ao longo da execução do serviço em cerca de dois quilômetros na avenida Erivan França, o projeto do enrocamento foi alterado, o que aumentou em 20% o custo total da obra. Antes orçado em R$ 4,8 milhões, a Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura solicitou ao Governo Federal mais R$ 1,1 milhão. O serviço já chegou a 90% de conclusão, falta somente o acabamento e instalação dos acessos à faixa de areia, que esperam pelo recurso.
O enrocamento consiste na colocação de uma barreira de pedras para conter a ação da água do mar sobre o calçadão. Por enquanto, a restauração da calçada da praia, contida no projeto de reurbanização da orla marítima das praias urbanas de Natal, aguarda a finalização do enrocamento para iniciar o serviço.  “O enrocamento não está parado, teve que diminuir no avanço porque estamos esperando a aprovação do Ministério na adequação dos recursos para terminar a obra”, explica o engenheiro Caio Pascoal, secretário adjunto de Obras da Semopi.
As alterações no projeto se deram, principalmente, na colocação das pedras do enrocamento. Aumentou em 60cm a altura do enrocamento a fim de adequar à altura da calçada já existente. Com isso, o calçadão expandiu em mais 10 cm na largura da área. De acordo com o secretário, o recurso já está autorizado oficialmente, mas o Ministério da Integração está formalizando o plano de trabalho até o final do mês.  Ainda faltam a instalação de 10 escadas e 6 rampas para acesso à faixa de areia da praia. Destas, apenas cinco escadas foram colocadas.
Esta não é a primeira vez que o serviço de enrocamento tem dificuldades com a questão financeira. Em meados de setembro também passou por um longo atraso o que prejudicou o andamento da obra e cumprimento do prazo, antes anunciado para o final de setembro. Para Múcio, a quantidade limitada de técnicos do Ministério da Integração, responsáveis pelo acompanhamento das obras, é a razão do atraso nos repasses.
Enquanto não finaliza o enrocamento, a reurbanização na Praia de Ponta Negra não pode ser realizada. Pelos planos da Semopi, a obra que irá restaurar o calçadão e construir novos quiosques, áreas de lazer, será iniciada assim que terminado o enrocamento. A previsão da Semopi é de que nas festas de fim de ano parte da calçada esteja recuperada.
Cerca de dois quilômetros de extensão da avenida Erivan França, em Ponta Negra, recebem o enrocamento, aterramento e recuperação da drenagem e esgotamento sanitário. A obra executada é necessária devido aos desmoronamentos em diversos trechos do calçadão da Praia de Ponta Negra.   No entanto, o serviço é provisório. Uma empresa será contratada para estudo sobre possível engodamento da praia, para que fique uma distância de 35 metros em maré alta entre o calçadão e o mar.

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