terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Chacina em Lagoa de Pedras ainda é um mistério para as polícias

A execução dos quatro jovens na área rural de Lagoa de Pedras continua um mistério para as polícias Civil e Militar, que ainda não sabem o que pode ter motivado o crime. As vítimas, duas mulheres e dois homens, foram encontrados sem vida dentro de um veículo Pálio prata, abandonado na área rural do município, no início da manhã de domingo, com marcas de tiros.
Segundo o comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, a chacina teria sido cometida por dois desconhecidos que abordaram as vítimas quando elas retornavam de uma festa realizada em um sítio da região, durante a madrugada. Apesar do ataque, nenhum pertence dos quatro jovens foi roubado durante a ação criminosa, o que levantou inúmeras suspeitas para os homicídios.

“Infelizmente, os motivos que ocasionaram essas execuções continuam misteriosos e somente com as investigações desenvolvidas pela Polícia Civil é que vamos descobrir o que provocou essas mortes tão violentas. Pela forma como os corpos foram encontrados dentro do veículo, acreditamos que as vítimas tenham sido surpreendidas pelos assassinos e não tenham tido nenhuma chance de defesa ou reação”, explicou o coronel Araújo.

Os corpos de Ruth Lúcia Silva de Azevedo, de 19 anos; Iara do Nascimento Silva, de 17; Daniel Mendonça, 23 e de Patrício Penha de Souza, de 33, estavam dentro do Pálio prata, de placas MZG-4609/Recife (PE), e apresentavam várias marcas de tiros, concentradas principalmente nas cabeças e tórax das vítimas.

Segundo o coronel, logo após a localização dos corpos das vítimas, os policiais militares saíram em diligências para tentar identificar algum dos acusados, mas como a região é de mata, foi impossível descobrir alguma pista sobre o paradeiro dos assassinos. “Infelizmente, ainda é um mistério e ninguém sabe exatamente o que aconteceu. O que sabemos é que uma das moças executadas é parente de um policial militar”, disse.

Um espanhol radicado no Rio Grande do Norte foi morto com vários disparos de arma de fogo ontem à tarde enquanto trabalhava, na área rural de Pium, em Parnamirim. A suspeita é que a vítima, que residia há vários anos na localidade e trabalhava como taxista na região, tenha sido vítima de um acerto de contas ou de uma vingança.

O coronel Araújo disse que o taxista espanhol, Esteban Mir Casamiquela, de 48 anos, estava no ponto de táxi do cajueiro de Pirangi quando foi solicitado para uma corrida por um homem desconhecido, que pediu para ser levado até o balneário de Pium. Ao chegar ao local, o passageiro teria efetuado os disparos contra o espanhol e fugido em seguida.

“Ele foi encontrado por pessoas que passavam pelo local e o viram todo ensangüentado, agonizando dentro do veículo e que ainda tentaram socorrê-lo, levando-o para a unidade de saúde de Pium. Mas, ele não resistiu aos ferimentos graves e morreu antes de receber atendimento médico”, explicou.

Após o socorro à vítima, os policiais militares ainda tentaram obter mais algumas informações sobre o crime com as pessoas que estavam próximas ao local, mas ninguém soube dar detalhes sobre o assassino, que pode ter fugido pelo matagal que fica nas proximidades. O corpo de Esteban foi encaminhado para o Instituto Técnico Científico de Polícia (Itep) e o caso será repassado para a 1ª Delegacia de Parnamirim, que investigará o assassinato.



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