quarta-feira, 19 de março de 2014

Servidores da Saúde estadual iniciam paralisação por tempo indeterminado


Os servidores estaduais da saúde do Rio Grande do Norte iniciaram na manhã desta quarta-feira (19) uma greve por tempo indeterminado. Os grevistas se reuniram em frente ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e saíram em caminhada até o Centro Administrativo do Governo do Estado, terminando em frente a Governadoria. No protesto de hoje, participaram servidores dos hospitais de Natal e região metropolitana, bem como vieram caravanas de funcionários dos hospitais de Mossoró, Santa Cruz e Currais Novos. Com a greve, a partir de hoje, as unidades hospitalares estarão funcionando com escala de greve. No Centro de Reabilitação Infantil, por exemplo, apenas o atendimento médico está sendo realizado, pois houve uma adesão total dos servidores.
A coordenadora geral do Sindicato dos Servidores Estaduais de Saúde do RN (Sindsaúde-RN), Simone Dutra, explicou que a greve é uma resposta dos servidores ante a quebra do acordo da greve de 2013 e da piora das condições de trabalho, ocasionando o aumento da sobrecarga de trabalho nos hospitais. “Há quatro meses estamos esperando o envio do Projeto de Lei para a Assembleia Legislativa, com a tabela do nosso plano de cargos, sem respostas”, afirma Simone Dutra, coordenadora geral do Sindsaúde-RN. O Projeto de Lei que corrige as distorções na tabela do Plano de Cargos está no gabinete da governadora Rosalba Ciarlini, para ser enviado aos deputados estaduais.
“Esta greve ainda tem a ver com o ano passado. Fizemos uma greve de 34 dias, onde houve o compromisso, endossado pela governadora e assinado pelo secretário, que seria pela correção dos interníveis, pois verificamos que vários servidores estavam tendo perdas salariais. Houve esse compromisso, mas até hoje, o projeto não foi enviado, e pelas negociações, a categoria classe A, como os ASGs, já deveriam receber no mês de março a mudança salarial, mas a folha de pagamento já fechou e a Secretaria sequer já enviou. Só acabaremos essa greve quando o projeto for enviado a Assembleia Legislativa”, destacou Rosália Figueiredo, coordenadora do Sindsaúde-RN.

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