quarta-feira, 4 de junho de 2014

Agripino assume a posição de adversário de Rosalba


O ex-deputado Ney Lopes de Souza, ao sair da reunião do Democratas, desabafou, de forma bem direta: “Armaram contra Rosalba.”

Ney reagia à posição do presidente nacional e regional do DEM, senador José Agripino Maia, que havia preparado todo o ambiente para vetar o projeto de reeleição da governadora Rosalba Ciarlini, em nome da aliança com o deputado-governadorável Henrique Alves, do PMDB, e a ex-governadora e candidata ao Senado Wilma de Faria, do PSB.

Não deu outra.

O diretório regional que é formado, em sua quase totalidade, por amigos de Agripino – alguns sequer são ou acompanham a política – decidiu que o partido deve priorizar a disputa proporcional, evidentemente, coligando-se com o PMDB e o PSB, entre outras siglas que fazem a oposição ao governo Rosalba.

Logo, o DEM estará coligado na majoritária com Henrique e Wilma, uma vez que, pela legislação eleitoral, não tem como desassociar a proporcional da majoritária.

O termo “armado”, usado por Ney Lopes, pode ser antipático num ambiente em que, de público, expressa respeito e fidelidade. No entanto, a essência do processo conduzido por Agripino é rigorosamente golpear Rosalba. Num português mais claro: alijá-la do processo eleitoral 2014, mesmo a governadora tendo a seu favor o direito constitucional da reeleição.

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