terça-feira, 16 de setembro de 2014

No Walfredo, 92 pacientes estão à espera de cirurgias


Um mês após a retomada das cirurgias eletivas realizadas por médicos cooperados, o número de pacientes que aguardam procedimentos ortopédicos não reduziu a índices satisfatórios. Apenas do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), são 191 pacientes aguardando na fila de espera. Noventa e dois ocupam leitos ou macas no hospital e 99  estão em casa esperando a marcação da cirurgia. Com média diária de cinco transferências por dia, o hospital não suporta a demanda e compromete outros serviços de saúde pública.

Na manhã de ontem, dia 15, pelo menos onze ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estavam paradas na frente do hospital. O motivo da paralisação do serviço, mais uma vez, foi a retenção de macas na maior unidade de atendimento médico do Rio Grande do Norte. Alguns veículos chegaram a ficar mais de 15 horas sem prestar nem um atendimento à população.

O problema é causado pela soma de alguns fatores: falta de leitos, aumento no número de atendimentos durante o fim de semana e demanda reprimida de cirurgias. O resultado é uma fila de ambulâncias na porta do hospital, servidores do Samu de braços cruzados e população desassistida.  

A coordenadora geral do Samu Natal, Valéria Bezerra, disse que o órgão não tem como mensurar quantos atendimentos deixam de ser realizados quando há retenção de macas no Walfredo Gurgel. O problema, segundo ela, é mais recorrente nas segundas-feiras. A médica também não especificou  em quanto o tempo resposta do Samu Natal é afetado devido à paralisação das ambulâncias. “Não temos como, com o sistema atual, afirmar precisadamente esses dados. Estamos mudando o sistema e teremos como verificar isso posteriormente”, contou.

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