quinta-feira, 27 de novembro de 2014

CCJ deve exigir plano de aplicação para empréstimo


A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa recebeu o parecer ao pedido do governo do Estado para autorização do empréstimo de R$ 850 milhões. O relatório, elaborado pelo deputado Kelps Lima — do Partido Solidariedade — defende três emendas ao projeto original do Executivo. As modificações exigem que o contrato de financiamento junto ao Banco do Brasil tenha um plano de aplicação e limita o uso dos recursos em contrapartidas com convênios federais (40%) e obras de infraestrutura (60%). A CCJ discutiu a possibilidade de uma audiência pública e adiou a votação do parecer para o dia 2 de dezembro.

A mensagem original do Governo informava que o financiamento seria utilizado para execução de obras nas áreas de sistemas viários, recursos hídricos, segurança pública, saúde, educação, turismo, esportes e cultura.  

Além disso, o dinheiro seria para aportar recursos no Fundo Estadual de Apoio a Modernização da Infraestrutura dos Municípios do Rio Grande do Norte (Fundam-Infra-RN). Tal fundo, será criado por intermédio de lei e o projeto também está em tramitação na Assembleia e teve o parecer lido ontem na mesmo reunião da CCJ.


Para Kelps Lima, as indicações do Executivo são genéricas e carecem de especificações. Por isso, ele apresentou as emendas. “Não há [no projeto enviado pelo governo] objetivos claros e definidos para a contratação do empréstimo. Não se sabe quais as ações merecerão a atenção dos recursos”, escreveu no parecer. 

O documento é composto ainda por uma série de informações a respeito do cenário de resseção econômica tanto em nível nacional como estadual. O deputado defende a aplicação e divisão do empréstimo da seguinte forma: 40% dos recursos na realização ou provisão de contrapartidas em convênios com a União e os demais 60% em obras ou ações de infraestrutura para o desenvolvimento dos setores produtivos do Estado. 

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