terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Amanda: “Investimentos da Prefeitura na Saúde não garantem salários de 2015″

Uma das áreas mais criticadas da gestão Carlos Eduardo Alves, do PDT, a saúde pública do Município deverá continuar “em caos” no próximo ano – ou pior. Afinal, a proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) enviada pela Prefeitura para votação na Câmara Municipal deve destinar, apenas, 22% da receita para o setor. E, segundo o Conselho Municipal de Saúde, esse valor não paga nem toda a folha salarial dos servidores e ainda limita a previsão de investimento no setor a, apenas, R$ 2 mil.

Quem aponta essa situação é a vereadora Amanda Gurgel, do PSTU. A segunda discussão sobre a LOA 2015, que começa hoje na Câmara Municipal, votará 24 emendas apresentadas pela parlamentar. Dentre elas, justamente, a que aumenta de 22% para 25% os recursos destinados à saúde.
“Todos os anos, o Conselho Municipal de Saúde faz um estudo muito detalhado sobre a situação. O percentual ideal seria 35%, mas a gente está apresentando uma emenda que garante a destinação de 25%, que é mais real diante do que a Prefeitura apresentou, que foi 22%”, afirmou Amanda Gurgel, acrescentando que o que não pode, de jeito nenhum, é continuar esse percentual proposto pelo Município, porque garante a crise no setor.
“Com esses 22%, a previsão de investimento na saúde é de, apenas, R$ 2 mil, o que é um absurdo diante da crise que vivemos, com desabastecimento de unidades médicas e fechamento de postos de saúde. Como podemos acreditar que a situação vai melhorar se a Prefeitura sinaliza que investirá, apenas, R$ 2 mil no setor?”, questionou a vereadora Amanda Gurgel.

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