quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Governo prevê arrecadar R$ 1 bi com nova tributação de vinho, uísque e cachaça


O governo vai arrecadar mais R$ 1 bilhão em 2016 com mudanças na tributação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) das chamadas bebidas quentes como vinhos, vodcas, cachaças, uísques, conhaques e outros destilados.
Os impostos sobre esses produtos deixarão de ser cobrados de acordo com um enquadramento elaborado pela Receita Federal desde 2008 e passarão a ter alíquotas que variam de 10% a 30%.
As mudanças valem a partir de dezembro e foram publicadas nesta segunda-feira (31) em edição extra do Diário Oficial da União.
No início do ano, o governo federal já havia feito alterações com relação às bebidas frias, como cervejas e refrigerantes, que também tiveram o imposto majorado.
A Receita Federal deu um exemplo: se uma garrafa de vinho custar R$ 100, o imposto cobrado será de R$ 10, ou seja, 10%. As alíquotas mais altas, de 30%, incidirão sobre uísques e vodcas. As cachaças terão alíquota de 20%.
A medida amplia a receita tributária do governo porque, atualmente, independentemente do valor da bebida, o imposto incidente é tabelado. Um vinho caro e outro, barato, sofrem o mesmo valor de IPI, hoje de 78 centavos.

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