quarta-feira, 20 de abril de 2016

Com prejuízos provocados pela crise, lojas do Alecrim começam a fechar as portas


Diante da crise econômica que assola o pais desde 2014, alguns comerciantes do Alecrim, zona leste da capital, tiveram que fechar suas portas, já que as vendas baixaram e a receita que entrava não estava dando nem para fechar folha de funcionário e quitar todas as dívidas. Números da Junca Comercial do Rio Grande do Norte (Jucern) mostram que mais de 500 pediram baixa nos seus registros de funcionamento e esse reflexo é sentido no comércio de rua.

A reportagem do Agora RN esteve no bairro e pode constatar a situação refletida na Avenida Amaro Barreto, nas proximidades da Avenida Alexandrino de Alencar. Vários pontos comerciais no trecho se encontram fechados e com placas de “aluga-se”. Os comerciantes que ainda resistem apontam que foi preciso fazer mudanças na loja para não fechar as portas como redução nos gastos com pessoal, mudanças de prédios para pontos menores e redução dos custos de manutenção.

Para Júnior Alves, vendedor de uma loja de colchões e estofados, a situação da crise afetou diretamente o comércio, tanto que ele teve que adotar a estratégia da mudança de ponto de venda para reduzir os custos. “Estávamos em um local maior. Mas, desde as vendas caíram, em torno de 50%, em relação o ano passado, tivemos que reduzir os custos”, disse.

Outro ponto importante mencionado pelo vendedor, é que a crise está afetando até para os que estão alugando os prédios para as lojas, muitos estão até reduzindo o valor dos alugueis. “A maioria dos donos desses prédio aqui da rua, estão diminuindo os alugueis para que os comerciantes não fecharem as portas e consiga pagar a folha de funcionários e as dívidas”, finalizou.

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