sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Contratações temporárias de fim de ano deverão ter queda em 2016, aponta CDL

As festas de fim de ano estão chegando, período em que o comércio costuma ficar mais movimentado gerando as típicas contratações temporárias. Porém, na atual conjuntura econômica, segundo Augusto Vaz – presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) –, esse cenário tende a não se repetir esse ano.

A crise, reflexo nacional do cenário econômico, deve afetar o movimento das compras no final de ano. Augusto disse que já era algo esperado por lojistas e que a expectativa é que os números devem ser iguais ou menores em relação aos do ano passado.

Isso implica na ausência das contratações características desse período. Vagas como de vendedor, estoquista, embalador e caixa eram as principais e mais procuradas nessa época do ano; a baixa na oferta desses empregos temporários causaria a deficiência do ponto de vista econômico e social, afirma Vaz.

A parte econômica é, obviamente, a geração de dinheiro e renda. Porém, ressalta Augusto, mais importante é a questão social. “Muitas pessoas tinham oportunidade de ter seu primeiro emprego durante essas contratações”, além disso, “cerca de 15% dos contratos eram efetivados em Janeiro”, declarou.

A consequência disso para os consumidores é que, caso ocorra o contrário do previsto, ou seja, as vendas de fim de ano tenham um número elevado, os consumidores poderão se deparar com atendimentos mais lentos, pois as equipes nas lojas estarão com seu número habitual de funcionários.

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