terça-feira, 28 de março de 2017

“Nada a declarar”, diz Cláudio Santos sobre acusações de autor de atentado no MP

Após ter seu nome citado em carta escrita por Guilherme Wanderley Lopes da Silva, autor do atentado contra promotores na sede do Ministério Público, o desembargador Claudio Santos, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, limitou suas palavras ao ser provocado sobre o caso: “nada a declarar”.
No documento entregue aos promotores antes do servidor iniciar o atentado, há um item intitulado de “o que o povo deve fazer para saber identificar o mal político?”, e Guilherme dispara contra o desembargador ao explicar as medidas que a população deveria adotar para combater as pessoas que utilizam os órgãos públicos para se satisfazer profissionalmente.
“Vejam o mal que o desembargador Claudio Santos causou… assassinou a ética e, mesmo assim, foi várias vezes aplaudido. É mais uma chaga do nosso Estado. Se precisasse, ele alcançaria a mesma maldade do antigo Rei Nabucodonossor para atingir seus malditos propósitos pessoais”, escreveu o atirador.
O nome do desembargador, no entanto, apareceu apenas uma única vez no “discurso” de Guilherme, que tinha como principal alvo o procurador Rinaldo Reis, a quem qualificou de “homem sujo, perseguidor, egoísta, articulador, saqueador, descumpridor de leis e princípios que nos são muito valorosos.”

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