O plenário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) acatou, por unanimidade, um recurso da defesa do vereador Raimundo Mendes (PMB), presidente da Câmara Municipal de São Gonçalo do Amarante, na ação que em que ele respondia por suposta compra de votos durante as eleições de 2016.
Na prática, a Corte inocentou Mendes de ter praticado atos ilícitos durante o pleito do ano passado. A ação foi proposta pelo Ministério Público Eleitoral, que acusou o parlamentar de distribuir materiais de construção a eleitores em troca de votos para sua candidatura.
Com a decisão do TRE, torna-se sem efeito a sentença que havia sido proferida em primeira instância pela juíza Daniella Paraíso Guedes. A magistrada julgara o vereador culpado e determinara a cassação de seu mandato como vereador. Para Mendes, uma decisão equivocada.
“Eu recebo [decisão do TRE] como sempre esperei que acontecesse. Estava consciente de que não tinha praticado nenhum ato criminoso eleitoral. Essa decisão só traz à tona que foi maldade o que tentaram fazer comigo. A Justiça de Deus e a dos homens foi feita”, comemorou Mendes.
Na denúncia, o Ministério Público Eleitoral apresentou uma suposta gravação na qual uma auxiliar de Mendes prometia vantagens a eleitores. Segundo o vereador, uma fraude. “Ali só houve maldade, uma montagem que induziu o Ministério Público Eleitoral de São Gonçalo e a juíza ao erro. Nunca vi aquele pessoal e nunca fui na casa deles”, afirma, acrescentando que depois foi constatado que os denunciantes são filiados a partidos adversários.
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