domingo, 6 de agosto de 2017

Styvenson vê caos social nas escolas públicas e sugere ocupação militar



O capitão da Polícia Militar, Styvenson Valentim, 40 anos, conhecido no Rio Grande do Norte e no País, pelo trabalho que desempenhou no comando da operação Lei Seca, vem ganhando destaque – embora de forma sutil – no segmento da Educação. Hoje, ele já contabiliza pelo menos 500 palestras em escolas públicas da capital e Interior. A média é de 20 reuniões mensais, nas redes municipal e estadual.

O tema é variado. Abrange desde a postura em sala de aula às normas de conduta fora dela. Gravidez precoce, drogas, alcoolismo e desinteresse pelos estudos são alguns assuntos debatidos, de forma interativa, com os alunos do ensino médio e fundamental.  A escola pública vivencia atualmente um grande desafio: como agir diante de um quadro de violência cada vez mais presente em seu interior.

Em sua última palestra, nessa sexta-feira, no CAIC de Cidade Satélite/Planalto, Styvenson lamentou vê pichações e depredações no prédio e saber que a unidade foi alvo de sucessivos furtos. Diante disso, ele propõe discutir as questões ligadas à violência no contexto escolar, compreendendo suas várias facetas.

Apesar de seu esforço voluntário, o PM lastima a situação em que anda o atual processo de formação educacional discente e é incisivo na avaliação final: “Isso está um caos. É aluno viciado em álcool e outras drogas, transgredindo normas internas e cometendo atos infracionais. Muitos não respeitam professores, diretores e até mesmo os pais. O bullying se tornou até algo insignificante, diante da gravidade do que vem ocorrendo dentro das escolas públicas”.

Para ele, a escola é local de aprendizagem, mas não está conseguindo cumprir sua missão em educar os menores para a vida. “Sabemos que a tarefa não é tão simples assim, pois muitos alunos vêm de famílias desestruturadas. Por motivos particulares, muitos pais já perderam a autoridade perante aos filhos. É quando o problema tende a se agravar. Os educadores são intimidados quando impõem regras e exigem boa conduta. Quando esses menores estiverem adultos, não será diferente. Eles não irão respeitar código de trânsito, códigos penais, mulher, pais, idosos”, observou.

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