sexta-feira, 16 de março de 2018

Munição usada para matar Marielle é de lote vendido à Polícia Federal de Brasília



A munição que matou a vereadora Marielle Franco (PSOL) é de lotes vendidos à Polícia Federal (PF) de Brasília, em dezembro de 2016, pela empresa CBC. O lote de munição UZZ-18 é original, ou seja, ela não foi recarregada. As polícias civil e Federal agora iniciam um trabalho conjunto de rastreamento. Os investigadores trabalham com a hipótese de que o lote tenha sido desviado.

O carro usado pelos assassinos de Marielle foi clonado. O veículo original já foi localizado pela polícia, mas os agentes continuam na busca pelo carro clonado. Ainda segundo as investigações, outro carro também foi usado na ação. O veículo, que já teve a placa identificada, teria dado cobertura aos assassinos e esteve na porta da Casa das Pretas, onde Marielle participou de um evento na noite do crime.

A vereadora foi morta com quatro tiros na cabeça e o motorista Anderson Gomes foi atingido por três disparos nas costas. A assessora de Marielle, que não teve o nome identificado por segurança, foi atingida por estilhaços.

Os policiais da Divisão de Homicídios escutam, desde esta quinta (15), testemunhas do crime. A assessora de Marielle e outra testemunha já prestaram depoimento. O programa de proteção está à disposição das testemunhas do caso. Pelo menos 10 pessoas já se manifestaram sobre o crime pelo número divulgado.

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