segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Três a cada quatro idosos dependem do SUS, aponta pesquisa



Três a cada quatro idosos dependem do Sistema Único de Saúde (SUS), aponta estudo do perfil da população idosa do Brasil divulgado nesta segunda (1º), dia internacional do idoso. A pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em parceira com a Fiocruz e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) entrevistou mais de 9 mil pessoas com 50 anos ou mais em 2015 e 2016 em 70 municípios nas cinco regiões do país.

Mais de dois terços dos entrevistados têm pelo menos uma doença crônica, sendo a principal delas a hipertensão. Em seguida aparecem problemas na coluna, artrite, depressão e diabete. Apenas 30% responderam que não possuem doenças crônicas.

O estudo mostra também que 43% dos idosos entrevistados têm medo de cair defeitos nas calçadas e 36% têm medo de atravessar a rua. Já em relação à segurança, um terço definem a vizinhaça em que vivem como “muito insegura” e só 4% consideram “muito segura”. Ao todo, 85% dos idosos vivem em área urbana.

A capacidade para o trabalho diminui a partir dos 55 anos de idade, de acordo com o estudo. A coordenadora da pesquisa, Maria Fernanda Lima-Costa, da Fiocruz em Minas Gerais, aponta a melhora na condição de saúde da população como ponto importante para o aumento da longevidade no trabalho e no retardo da idade de aposentadoria.

O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, defendeu cuidados com atividade física, alimentação e inibição do uso do tabaco e do álcool ainda na juventude. “Quando as pessoas vão envelhecendo e usaram durante muito tempo alimentação não adequada, uso excessivo de álcool e tabaco, isso traz consequências. Precisamos cuidar desde a infância”, disse.

O estudo custou R$ 7,3 milhões, sendo R$ 4,2 milhões bancados pelo Ministéro da Saúde e R$ 3,1 milhões pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. (Com informações da FolhaPress)

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