quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Agripino quer agilidade do Congresso para votar projeto anti-terrorismo

O líder do Democratas no Senado, José Agripino (RN), disse que o Congresso Nacional precisa dar uma resposta urgente aos anseios da sociedade e estabelecer regras severas de punição para autores de atos de violência nas manifestações populares. Nessa terça-feira (11), o Senado adiou, para maior discussão, a votação do projeto de lei conhecido como anti-terrorismo. A proposta define como terrorismo o ato de provocar pânico generalizado mediante ofensa à vida, à integridade física, à saúde ou à privação da liberdade da pessoa. A pena é de 15 a 30 anos de reclusão e de 24 a 30 anos, se a ação resultar em morte.
“A sociedade toda está condenando esse tipo de manifestação violenta, que fere e até mata, e isso tem que ser tipificado para que a aplicação de penas rigorosas evite que fatos como esse se repitam”, disse o senador referindo-se à morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade, depois de ser atingido por um rojão em uma manifestação no Rio de Janeiro. Os dois jovens envolvidos na morte de Santiago estão presos.
“Há um símbolo, que é um profissional de imprensa, mas há toda uma onda de protestos irresponsáveis, inconsequentes e que levam à insubordinação da ordem. Esse tipo de manifestação não tem o apoio da sociedade e denigre a imagem do país”, ressaltou Agripino.
Sobre a possibilidade de a violência diminuir a presença da sociedade nas manifestações pacíficas e legítimas, Agripino destaca: “a sociedade é livre para reivindicar, para ir às ruas exigir mudanças e exercer seu direito democrático de protestar, mas tudo precisa ser feito na base da segurança de que não haverá feridos e mortos”.

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