sábado, 31 de maio de 2014

“Sustentar candidatura de Rosalba Ciarlini é um desgaste politico para o DEM”, garante cientista

“Para o DEM sustentar a candidatura de Rosalba representaria um desgaste político a mais. É claro que isso cria uma cisão interna no interior do partido. Tem aí claramente uma ala agripinista e outra rosalbista. Nesse processo, eu vejo que o projeto politico pessoal do senador tem peso importante. Acho que a prioridade é garantir, desde já, a reeleição dele em 2018. Acho que o projeto é sustentado por isso, a reeleição, o que lhe daria mais oito anos de mandato no Senado, e provavelmente seria o coroamento da trajetória política e garantiria reeleição do seu filho Felipe Maia Já na eleição de 2014″, analisa.
Segundo Spinelli, este projeto de Agripino coincidiria, por sua vez, de certa forma, com a proposta do PMDB, particularmente dos primos Henrique Eduardo Alves e Garibaldi Filho, de viabilizar a eleição de Henrique para o governo do Estado, e garantir, também, a reeleição de Garibaldi em 2018 ao Senado, além de alavancar candidaturas dos herdeiros agora já em 2014, dos deputados e vereadores do partido e da família em particular.
“É uma composição que vislumbra o seguinte: 2018, se Wilma for eleita, o que não é certo, porque ela vai enfrentar uma candidatura bastante competitiva, da deputada Fátima, uma candidata que vai disputar com ela voto a voto, mas Wilma, em sendo eleita, daria apenas continuidade ao mandato, não seria candidata em 2018. Com isso, o espaço estaria aberto para apresentar as candiaturas de Agripino e Garibaldi o Senado. Portanto, vejo aí a estratégia política de duas familias, tradicionais na história política do Estado, e com isso elabora um caminho para se preservar no poder, e garantir a sucessão hereditária, o lugar dos herdeiros”, analisou.

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