segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Indústrias do Rio Grande do Norte estão no limite do endividamento

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgaram a pesquisa sobre a Sondagem Especial realizada em julho de 2014. Segundo o levantamento, a necessidade de crédito se agrava mais em um cenário de dificuldades, o que se traduziu em aumento do endividamento das empresas potiguares. Um dos dados mais alarmantes aponta que 50% das empresas encontram-se no limite ou acima do limite de endividamento, ou seja, não possuíam espaço para aumento no endividamento. A pesquisa foi feita com 81 empresas, sendo 53 das indústrias extrativas e de transformação e 28 da construção.
O presidente da Fiern, Amaro Sales, considera o resultado da sondagem como alarmante e é reflexo do cenário dos últimos oito anos do Brasil, fruto do baixo crescimento do país, da falta de capacidade do Governo Federal em domar a inflação, fazer investimentos e cortar os gastos públicos.
“O cenário que vemos hoje é de um parque fabril, muitas vezes, abandonado, com sucessivos prejuízos e o empresário só tem o financiamento como forma de continuar em atividade, embora já haja algumas empresas ‘quebrando’, em função principalmente do endividamento. Empresas que antes davam lucros, hoje amargam o prejuízo e são cada vez menos competitivas”, afirma Amaro Sales.

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