O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, do PMDB, decidiu recuar da medida que autorizava o uso de dinheiro da cota parlamentar para comprar passagens aéreas para cônjuges de deputados. Uma decisão acertada na visão do deputado federal Rafael Motta, vice-líder do PROS na Casa Legislativa federal. Segundo Rafael, os aumentos não estavam compatíveis com o momento que o Brasil vive, de corte de despesas.
“Talvez tenha sido num momento inoportuno anunciar essas medidas”, afirmou Rafael Motta, explicando que o Brasil anunciou recentemente um pacote de redução de gastos, que atingiram, até, a educação. O mesmo foi feito por vários governos estaduais e municipais (incluindo os do Rio Grande do Norte e o de Natal). Por isso, para o deputado federal, a decisão do presidente Eduardo Cunha acaba por não “combinar” com a situação nacional.
Além de garantir passagens aéreas para os companheiros dos deputados federais, a Presidência da Câmara Federal também tinha anunciado um aumento nos valores da cota indenizatória. “O presidente justificou que o reajuste da cota parlamentar é porque os valores estavam sem reajustes há quatro anos. Eu não estava lá há quatro anos. Mas, de qualquer forma, acho que o fundamental é o cidadão saber como vai ser gasto esse valor. Com o que e acompanhar de perto”, acrescentou Rafael Motta
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