quarta-feira, 20 de maio de 2015

Alcaçuz: Reforma do pavilhão 2 começa hoje


A Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIN), deverá iniciar hoje (20) as obras de recuperação do Pavilhão 2 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta. Ontem, os 222 homens que cumprem pena no Pavilhão 4  voltaram a ocupar as celas do referenciado pavilhão, três dias após a conclusão dos serviços de recuperação emergencial. Eles estavam alojados na Ala de Adaptação desde o início de março, após terem destruído os alojamentos durante motins. Mesmo com a infraestrutura de celas recuperada, os homens não ficarão retidos em celas, mas circulando livremente pelos corredores até posterior decisão da direção da unidade prisional. 

As obras de recuperação emergencial do Pavilhão 4 foram concluídas sexta-feira passada, mas já apresentaram problemas ontem. Minutos antes da transferência dos 222 apenados da Ala de Adaptação ao referido pavilhão, o comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, major Cardoso, orientou que a concertina colocada no topo do muro que cerca a unidade fosse retirada, pois apresentava riscos aos militares. 

Segundo informações repassadas pelo diretor da penitenciária, Eider Brito, o comandante do BPChoque temia que os presos pudessem arrancar a cerca de arame farpado e usá-las contra os policiais militares e agentes penitenciários envolvidos na reocupação do pavilhão. Somente após a retirada da concertina, a transferência foi iniciada. 


Ainda ontem, ao longo da tarde, os 145 ocupantes das alas do Pavilhão 2 foram transferidos para a Adaptação, onde deverão permanecer por, pelo menos, 30 dias para que o pavilhão seja recuperado. A operação envolveu 60 policiais militares do Batalhão de Choque (BPChoque); 10 homens da Força Nacional;  cinco cachorros do Canil da Polícia Militar; além de 20 homens e mulheres do Grupo de Operações Especiais dos Agentes Penitenciários (GOE). Uma ambulância da PM estava de prontidão na recepção do presídio para qualquer imprevisto. O caminhão especial do BPChoque, conhecido como “caveirão”, também foi usado na operação. 

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