sábado, 30 de maio de 2015

"Falta de compromisso" Servidores protestam contra Governo Robinson


Durante a manifestação ocorrida na Cidade Alta de sindicalistas e trabalhadores, das iniciativas pública e privada, contra o ajuste fiscal do Governo Federal, na tarde de ontem(29), os servidores públicos estaduais também protestaram contra o governo Robinson Faria pela não garantia de acordos trabalhistas firmados na gestão anterior. Os professores e técnicos administrativos da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern) já estão em greve desde a segunda-feira (25). Já os servidores da saúde aprovaram, ontem, indicativo de paralisação para o próximo dia 11.

O vice-coordenador do Sindicato dos Servidores da Saúde do RN (Sindsaúde), Manoel Egídio Júnior, explicou que “se não sair alguma resposta positiva do governo” na reunião desta quarta-feira (3) com o secretário estadual do Planejamento, Gustavo Nogueira e com a chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, a deflagração da greve está mantida. Os servidores da Uern reivindicam a aplicação do reajuste de 57%, escalonado em quatro parcelas anuais de abril deste ano até 2018, que foi acordado no governo anterior e não está sendo cumprido.

Ontem, o governo estadual emitiu nota a respeito da greve dos servidores da Uern, em que o governador Robinson Faria  informa que após os levantamentos do impacto financeiro, está impossibilitado de conceder o reajuste em mface dos limites legais da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O governador fez apelo para que os servidores retornem ao trabalho.

O presidente do Sindicato dos Agentes da Polícia Civil (Sinpol), Paulo César de Macedo, confirmou que está mantida a paralisação de advertência de 48 horas dos servidores do Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep), nos dias 2 e 3 de junho, para cobrar do governo o envio do Estatuto dos funcionários do  órgão para votação na Assembléia Legislativa do  RN.  Paulo de Macedo informou que os escrivães e agentes de Polícia Civil não aprovaram nenhum indicativo de greve, pois aguardam a publicação das promoções que deviam ter saído em  março. Caso isso não ocorra agora, já em 22 de junho está prevista assembleia para definir estratégias de pressão junto ao governo.

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